Se em tempos se poderia usar uma antena para conseguir abrir uma porta de um automóvel de forma "física", a massificação dos sistemas de chaves wireless traz agora um novo problema.
É que, esses sistemas que permitem entrar no carro e colocá-lo em funcionamento sem sequer tirarem a chave do bolso, não só é cómodo para o respectivo proprietário do veículo... como também o é para um eventual amigo do alheio com ajuda tecnológica.
Investigadores demonstraram que este sistema não só funciona, como é aplicável a todos os sistemas de chaves wireless, já que não necessita sequer de "crackar" complicados sistemas de encriptação.
O conceito é simples... uma vez que estes sistemas se baseiam na comunicação entre o automóvel e a chave, normalmente com um alcance de vários metros; estes investigadores preocuparam-se apenas em fazer com que esse alance fosse drasticamente aumentado com recurso a antenas.
Desta forma, foi possível abrir um veículo, cujo dono se encontrava a mais de 100m de distância.
Para o veículo, é como se a chave se encontrasse "logo ali ao lado", pelo que não há sequer risco de pensar que fosse uma chave falsificada ou inválida.
Este tipo de ataque sem dúvida que se tornará bastante atractivo: já que bastará a uma dupla de assaltantes esperar que a vítima chegue a um parque; com um deles a "perseguir" o dono - bastando estar num raio de 8 metros para captar o sinal da chave; e retransmitir esse sinal para o cúmplice que se encontra perto do veículo, que assim poderá entrar e colocar o automóvel em funcionamento. Simples, eficaz, e sem estragar nada.
Assustador...
Já começo a imaginar as soluções complicadas que irão arranjar para "solucionar" isto: chaves com GPS, verificar se estão mesmo perto do veículo, etc.
Isto da comodidade começa a ser complicado. :)
2011/01/17
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hoje em dia faz-se uma cópia de um comando em segundos, normalmente usam os 430Mhz. Se se aumentar o poder de recepção dos clones, com 10-15 Euros faz-se a festa. O que impede os carros de funcionarem só com as chaves, são as RFIDs que se encontram dentro das mesmas, que são umas pequenas ampolas de vidro (usado também em animais) que transmitem um código assim que são colocados num campo magnético o qual lhes fornecem energia por meio de indução na bobina. Este sistema também é usado em produtos sob a forma de etiqueta, para controlar possíveis roubos. Não é preciso muito para gravar RFIDs, basta saber a frequência de trabalho um desmodelador FM e algo que grave uma boa frequência de amostragem para captar o nibble de bits que é transmitido.
ResponderEliminarBom uma maneira de evitar isto seria a chave dar alguma informação de que está a ser usada. Por exemplo, uns "bips".
ResponderEliminarSim, qualquer dia isto tem que ser tipo emparelhamento bluetooth: aparecer um código no carro, que tem que ser introduzido na chave, etc. etc. :)
ResponderEliminarIsto fez-me lembrar um Ep. do Top Gear em que foram até aos EUA.
ResponderEliminarAí a chave de um Mustang (creio) tb era dessas e até permitia ligar o carro sem chave (ignição de botão).
Um deles dizendo que aí ao WC foi "mudar" o Mustang (estavam a almoçar) para o meio da estrada. Conseguindo abrir a porta, ligar o carro e mudá-lo de local "apenas" com a chave dentro do bolso do outro que estava no restaurante perto.
Good old fashion key, actual key! :P
ResponderEliminarAlguns têm chaves aleatórias de comunicação e estão cifrados com chave publica e privada...mas chegando a alguma base de dados.uiui...segundo ouvi (mercedes)
ResponderEliminarO carro não para depois de perder o sinal da chave? Por um lado é seguro por outro é inseguro se tal aconteça...
Quando o automóvel detecta a perda do sinal da chave, por norma dá um aviso qualquer, mas continua a funcionar - pelos evidentes motivos de segurança... Olha se ias a conduzir a alta-velocidade numa auto-estrada e a chave ficava "sem pilhas"... :)
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