É invitável que os automóveis surjam cada vez mais apetrechados com sistemas complexos de câmaras, numa evolução que eventualmente lhes permitirá movimentarem-se sem necessidade de condutor.
Mas há ainda muito a fazer, e na questão da visualização do que está à sua frente, todos os avanços são bem-vindos. Se já se começa a tornar comum sistemas de travagem automática, identificação de sinais de trânsito, reconhecimento de veículos na outra faixa para ligar/desligar automaticamente os máximos, etc. outras tarefas tornam-se mais difíceis, como a identificação de peões.
A Daimler está agora a esenvovler um sistema que emprega duas câmaras convencionais para detectar peões através de processamento 3D.
Através de uma técnica chamada stereo matching, as imagens das duas câmaras são processados de forma a criarem uma imagem tridimensional do que se passa à frente do veículo (e aqui, num processo mais recente chamado dense stereo matching que oferece maior precisão).
O resultado final é que este sistema permite reconhecer coisas como uma criança a correr para o meio da rua em apenas 200ms!
Atão e os velhos ?! Hoje ia estacionar em espinha, de marcha atrás. Tive que esperar que dois passassem atrás do carro pelo espaço onde queria estacionar. Como iam com o passo desfasado, um esperou pelo outro mesmo no sítio onde eu tinha sinalizado que iria estacionar.
ResponderEliminarQuando, finalmente, já podia estacionar, vi que tinha outro ao meu lado, ou seja, se fizesse um L de marcha atrás atropelava-o. Quando saiu do meu lado e comecei a marcha atrás já estava perto do sítio onde eu queria parquear e tive que parar outra vez.
Garanto que espaço era o que não faltava à volta. Mas, à noite, os faróis dos carros baralham um bocado os velhos.
Se calhar essa tecnologia toda dá uma falsa sensação de segurança. O que é preciso é andar com os quatro olhos bem abertos, praticar uma condução defensiva e em zonas habitacionais ir - mesmo - devagar e contar com as crianças e os velhos.
Não faltará muito tempo até que esta tecnologia esteja desenvolvida até ao ponto de até detetar "os velhos"...
ResponderEliminarÉ uma questão de tempo. Mas de certeza já estará em uso quando formos nós.