Alguns de vocês poderão estar a perguntar: mas qual é a novidade, já temos chips 3D há montes de tempo. E é verdade que sim. Mas este não é um chip que é especializado em cálculos para a aceleração de gráficos 3D (como os GPUs), nem tão pouco como os chips empilhados, que simplesmente colocam chips sobre chips para que possam ocupar menos área.
Isto é, estes novos chips 3D usam o mesmo princípio desses chips empilhados, mas aqui essas camadas têm poucos átomos de espessura e são feitas num único chip. A principal diferença é que enquanto os chips convencionais conduzem a electricidade apenas em sentido "bidimensional", de um lado para o outro ou de trás para a frente, estes novos chips permitem movimentar informação em 3D verdadeiro. Ou seja, podem passar a informação para um lado ou para o outro... e também para cima ou para baixo, para as diferentes camadas.
Embora seja uma tecnologia que ainda deverá demorar alguns anos até chegar a uma fase comercializável, as potencialidades são imensas: chips que actualmente ocupam muito espaço (e são caros) poderão ter o seu tamanho reduzido drasticamente, fazendo com que a progressão da miniaturização e da transformação da tecnologia em algo "invisível" continue a bom ritmo.
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