Estamos habituados a centrar as nossas atenções nos equipamentos topo de gama que os fabricantes vão lançando. Por cada artigo que se escreva sobre um novo modelo de gama média/baixa, escrevem-se dez ou cem sobre um topo de gama a descrever o sua fantástico ecrã Full HD, a sua espessura ínfima, o seu desempenho capaz de competir com um PC, e tudo o mais.
No entanto, tal como nas revistas de automóveis todos gostamos de ver o que os novos Ferraris e Porsches têm de mais e melhor, quando chega a altura de comprar um automóvel lá nos resignamos a pôr esses sonhos de lado e "cair na realidade". E nos smartphone, por muito atractivos que sejam estes topos de gama que custa 500€, 600€ ou mais... para grande parte da população mundial são igualmente sonhos que nem sequer ousam imaginar poder concretizar. Há milhares de milhões de pessoas para quem 100€ ou 200€ representam uma autêntica "fortuna".
É um enorme mercado que poderia beneficiar imenso dos smartphones - que em vez de um aparelho secundário como acontece para aqueles que têm computadores e tablets "ali ao lado"; passaria a ser o seu principal computador, permitindo-lhes ter acesso a toda a informação que o mundo "civilizado" tem. Mas para isso ser possível será necessário disponibilizar equipamentos a preços mais económicos.
Com o segmento dos topos-de-gama já bem servido, há quem diga que a próxima geração do Android se irá focar não na inclusão de novas funcionalidades revolucionárias, mas sim em reduzir os recursos de hardware necessários, possibilitando a utilização do Android em equipamentos com hardware mais modesto... e económico.
Saberemos quando o Google nos der alguma informação oficial sobre o novo Android 5.0 - mas não me chocaria ver o Google a dedicar esta nova versão à eficiência, fazendo com que o Android funcionasse tão bem em equipamentos de gama baixa como o faz nos topos de gama, e assim aproximando a "experiência de utilização" de um Android da que é desejável, mesmo para quem não puder comprar o mais recente, e caro, topo-de-gama.
Só podemos esperar isso mesmo...
ResponderEliminarOs super-economicos que eles devem estar a falar devem ser android com 2Ghz de processador e 1GB de ram....
ResponderEliminarConcordo planiamente com Carlos,em ves de meter num smart android de ultima geraçao na topo de gama,podia tambem meter e na gama baixa,por exemplo daqui poco vamos ter um vodafone smart mini que corre android 4.1 e por preço menos de 80 euros,isso sim,depois ja nao a desculpa para nao ter um smart,i daqui poco vai aconteser mesmo com android 5.0
ResponderEliminarVer se isso acaba com as desculpas dos fabricantes que dizem que o telemóvel que lançaram no ano anterior já não corre a nova versão do android :P
ResponderEliminarIsso e os políticos começarem a serem honestos.
EliminarPor muitos problemas que o Android possa ter, o grande problema da fragmentação é por não interessar às operadoras e aos fabricantes actualizarem equipamentos com mais de um ano.