2013/09/21

Como arrancar um Boeing 737


Entrar num carro e pô-lo em andamento é coisa que podemos fazer de forma quase imediata e sem pensar. Mas da próxima vez que entrarem num avião e desesperarem com a demora para que comecem a movimentar-se, talvez seja melhor terem um pouco de compreensão. Pois como poderão ver a seguir... é um pouco mais complexo do que simplesmente girar uma chave ou carregar num único botão.

O procedimento para a descolagem de um avião é algo bem mais complexo. E que consiste em tantos passos que até admira como os pilotos não se esquecem de nenhum... (espero eu!) Claro que este processo também está a fazer tudo seguindo o protocolo. Em caso de emergência e se não fosse necessário olhar a regras, imagino que muitas destas coisas pudessem ser simplesmente ignoradas e ultrapassadas - imaginando-se um cenário de um apocalipse zombie onde tudo o que interessasse fosse levantar o mais rapidamente possível. (Mas se tivermos por aí algum piloto, ele certamente poderá tirar-nos as dúvidas. :)



Têm aqui outra versão, onde se pode perceber melhor o que é feito, passo a passo a partir do avião completamente desligado:

4 comentários:

  1. Acho que estes aparelhos ainda têm muita mecânica. Todos aqueles comandos em formato digital poupavam muito trabalho e erro...

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  2. Por isto é que os pilotos têm aquelas longas checklists, para não se esquecerem de nada. Um cirurgião americano está a tentar que os colegas de profissão também as adoptem de forma a reduzir o erro humano.

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  3. Por isto é que os pilotos têm aquelas longas checklists, para não se esquecerem de nada. Um cirurgião americano está a tentar que os colegas de profissão também as adoptem de forma a reduzir o erro humano.

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  4. Sejam aviões com painéis de instrumentos analógicos ou electrónicos a utilização de checklists é idêntica.

    A diferença mais relevante entre aviões com painéis "glass cockpit" e convencionais reside na vantagem de poder ter dados oriundos de sistemas distintos em mais do que um sistema. Nos sistemas mais convencionais não existe quase partilha nenhuma de informação pois muita dela é analógica. Nos modernos sistemas, a informação é digital e os barramentos permitem a partilha de informação de forma mais generalizada. Apesar disso, mais de 90% da electrónica a bordo a nível de tecnologia e performance, conta com cerca de 20 anos de atraso ao que temos noutros mercados. A prioridade é a fiabilidade, a performance é secundária desde que se cumpra com exactidão os mínimos exigidos.

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