2013/10/05

Nos bastidores da apresentação do primeiro iPhone


Já lá vão dois anos após o fatídico dia da morte de Steve Jobs, e não haverá melhor momento para ficarmos a conhecer um pouco mais sobre todo o processo que culminou na apresentação do primeiro iPhone ao mundo. Graças a informação revelada por um ex-engenheiro da Apple que esteve directamente ligado a este projecto, e de outras pessoas envolvidas no projecto, temos agora um relato bem completo de como as coisas se passaram.

É um relato assustador e ao mesmo tempo inspirador, de como uma das maiores apresentações de todos os tempos esteve constantemente em risco de se tornar um desastre, graças a software cheio de bugs e inacabado, hardware instável dos protótipos - e onde se desenrascaram soluções que mostram bem até que ponto Steve Jobs era capaz de chegar para concretizar as suas ideias. Os iPhones que Steve Jobs usou na apresentação tinham hardware adicional para permitirem que a imagem do seu ecrã fosse apresentada na tele do auditório (em vez de simplesmente terem uma câmara a apontar para o ecrã como era habitual), para garantir que o iPhone funcionaria como telemóvel foi colocado um posto móvel da AT&T no exterior, assim como foram ligados cabos às antenas para melhorar a recepção (e os iPhones estavam a correr um software alterado que exibia continuamente o sinal de rede no máximo, mesmo que o módulo responsável pela rede celular crashasse e tivesse que reiniciar), e para evitar o congestionamento WiFi estavam a ser usadas as frequências japonesas, para passarem ao lado do sinal WiFi nos EUA.

Ficamos também a saber que este projecto arrasou por completo com os envolvidos, que trabalhavam 80h por semana, sob condições de segurança "paranóicas" que ajudam a explicar porque motivo nada se sabia sobre o iPhone antes deste ser revelado publicamente, e que durante a apresentação final os principais responsáveis celebravam cada secção bem sucedida da apresentação com um shot de whisky - tendo chegado ao final "bem alegres".

Independentemente das preferências pessoais, esta é sem dúvida uma daquelas apresentações que ficará para a história, e que será recomendável rever de tempos a tempos, para nos relembrar que nem sempre aquilo que agora consideramos "normal" e "natural" o era... antes de ter surgido este pequeno smartphone chamado iPhone que muitos subestimaram e ridicularizaram, e que se veio a tornar naquilo que hoje todos conhecemos.

10 comentários:

  1. Acho inacreditável que se façam posts intermináveis de crítica à Samsung por ter usado uma feature do seu hardware para dar melhores resultados nos benchmarks e depois sabe-se que o Steve Jobs basicamente falseou tudo o que mostrou no lançamento do iPhone e é só boas palavras, enfim ... a única genealidade da Apple foi dar melhor aspecto e melhorar a funcionalidade de coisas que já existiam há anos ... não deixou de ser genial, mas não foi uma invenção da Apple.

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    1. Num lado mostram-te uma coisa que induz em erro os clientes e a um modo que nunca têm acesso; no outro tens uma demonstração que foi desenrascada para mostrar aquilo que os clientes viriam a ter efectivamente quando produto lhes chegasse às mãos.

      Inacreditável realmente...

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    2. Oh SIlvester, Granda dor de corno, pá !

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    3. dizer k certas coisas já existiam a anos assim dessa maneira ate parece mal... desde quando vez um ecra ocupar todo o telemovel, desde quando tens o multi-touch foram eles k patentearam e o desenvolveram para o iphone... vendo o filme da para perceber a estupidez da guerra entre patentes... e como a samsumg por mais k tenha sido a "primeira" (entre as duas marcas) a desenvolver smartphones e a fabricar telemoveis, o smartphone como hoje o vemos vai buscar influencia ao Iphone. (e ponto final, tal como meti =D) imagina um artista que pinte um quadro usando uma determinada técnica, surrealismo, cubismo ou outra qualquer, qdo olhamos para esse quadro a primeira sensação que temos é de o comparar/classificar e apreciar, e nesse processo que leva segundo lembramo-nos dos pintores que fizeram essa arte/técnica se tornar famosa, e é isso k eu vejo qdo olho para um smartphone actual, seja ele samsumg, nokia, lg... todos tem como imagem de marca os seu ecras grandes que substituem as teclas de plastico, todos eles são fruto querendo ou não do que foi aprensentado nesse dia em 2007...

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  2. Eu tive um iPhone original durante pouco tempo, o suficiente para perceber que:
    A rede só funcionava em EDGE que já na altura era arcaica e instável - longe da
    O Safari estava constantemente a crashar (o browser simplesmente desaparecia do ecrã);
    Quando ligavas o wifi adeus bateria em 2h;
    Só podias usar os headphones do iPhone porque todos os outros não cabiam no buraco, ou seja, se querias usar os teus headphones para a funcionalidade iPod ... esquece;
    O design do próprio telefone era uma cópia do LG Prada original;
    Já para não falar que a Apple veio reforçar a limitação de funcionamento de um telefone à rede (que na altura só funcionava com a Cingular).

    Não é dor de corno, mas o Steve Jobs não revolucionou uma era com o iPhone ... quando pessoas como o Elon Musk ou o Richard Branson estão a tentar levar-nos ao espaço. O iPhone não foi própriamente uma "invenção" e não fez a humanidade prosseguir ... que é o pedestal onde estão constantemente a atribuir ao Steve Jobs.

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    1. Queixas-te do iPhone mas nenhum dos telefones existentes na altura fazia melhor. O iPhone original foi lançado nos U.S.A, por isso só trazia EDGE, era o que lá havia na altura.
      Esta apresentação é importante porque foi o ponto de viragem, onde os dispositivos mobile começaram a ser vistos com outros olhos.

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    2. Para um aparelho tão mau e tão defeituoso que nada revolucionou, Nokia, BlackBerry, e até a MS (a ver os tablets venderem mais que os PCs) certamente terão uma visão diferente.

      Quanto a ser uma cópia do LG Prada, cujas imagens só apareceram 2-3 semanas antes do iPhone ser anunciado, certamente que sim, a Apple esteve anos à espera que a LG fizesse o Prada para depois copiar o design em 3 semanas e apresentá-lo como iPhone...

      O iPhone não era/não é/não será algo perfeito (basta relembrar que no início nem existia App Store ou a possibilidade de instalar apps adicionais - que veio a ser um dos pilares fundamentais para o seu sucesso), mas querer ignorar o impacto que teve na indústria e no mundo... é fechar os olhos à realidade.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ultimamente, deixei de ter qualquer tipo de "discussão”, sobre o iphone em comparação com outros equipamentos(normalmente os Android’s). Estou farto do complexo de inferioridade (desculpem, mas é a sensação que tenho).
    Agora, quando me vêm dizer que o iPhone é inferior e que os outros equipamentos são melhores, simplesmente respondo.
    “Não gostas do iPhone, não o compres! Compra o que quiseres, Android, Windows Phone, Blackberry, etc”.

    Sinceramente, estou farto que sempre que alguém faz um post sobre algo relativo ao iPhone ou mesmo à Apple, aparecem sempre os comentário da praxe a denegrir (muitas vezes fora de contexto, porque no post não existe qualquer tipo de “ataque” aos outros equipamentos).
    Amigos, não gostam? Não comprem!
    Sou obrigado a comprar o que gostam?

    Desculpem o “desabafo” mas não há paciência.
    Para que não receba os tais comentários da praxe. Acho que alguns equipamento Android bons, mas por enquanto, estou contente com a experiência que o iOS me dá.

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  5. É "curioso" a carrada de barbaridades que o Silvester escreveu.
    Ainda tenho um iPhone 1G em pleno funcionamento.
    A bateria dura 2 dias e com wi-fi sempre ligado.
    O Safari não crasha como refere.
    Headphones pode usar outros desde que a ficha não "termine" logo. Há dezenas nos "xinocas" que servem.


    E sim, é muita, mas mesmo muita dor de corno.
    Já começo a ficar como o NUC, sem paciência para tolos.

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