2013/12/26
Mudando de Android para iPhone e vice-versa
Por esta altura já todos terão recebido as suas prendas de Natal (se não tiveram o azar de as prendas chegarem atrasadas devido à sobrecarga nos correios), o que quer dizer que - se se portaram bem - poderão ter recebido no sapatinho o smartphone que desejavam. Isso também poderá dizer que estarão a dar o salto de um equipamento Android para um iOS, ou de um iOS para um Android. Se for esta a primeira vez que estão a trabalhar com um sistema diferente, haverá algumas coisas que poderão facilitar a mudança.
Não faltam guias de migração de um iOS para Android e Android para iOS na internet, mas há alguns aspectos que me parecem ser interessantes referir. Para quem usa serviços do Google e vai passar de um iOS para um Android, a primeira diferença que vai notar é o quanto mais fácil é ter tudo configurado: bastará introduzirem os dados da vossa conta Google e... já está. No iOS ainda terão que configurar o email e as diferentes apps do Google individualmente para que sejam identificados - e não nos podemos esquecer que nas novas activações não se pode ter o calendário e contactos com "push", como acontecia até recentemente (algo que parece ter sido feito apenas para chatear os utilizadores no iOS.)
Para quem chega ao iOS há também um aspecto que por vezes mete alguma impressão: o facto de não se ter acesso ao sistema de ficheiros. O que acontece é que cada app tem que gerir os seus próprios ficheiros independentemente (ou usando serviços na cloud). Isto é algo que poderá parecer uma grande falha, mas a verdade é que em uso "normal", acaba por não se notar demasiado esta limitação - que no entanto obrigará a mudar a forma como se encaravam certas operações. No entanto, há a possibilidade de apps externas abrirem ficheiros de outras apps: por exemplo, ao clicarmos num PDF poderá surgir uma janela de selecção a perguntar em que app o queremos abrir (no caso de termos várias instaladas que o possibilitem) - de forma algo idêntica ao que se tem no Android.
Já no caso inverso, de uma passagem do iOS para o Android, a grande novidade é ficarmos perante um panorama quase assustador de possibilidades infinitas. Não gostam do teclado virtual? Temos dezenas (ou centenas?) de outros à escolha! Não gostam do interface do próprio sistema? Não faltam launchers alternativos. Enfim...há tantas possibilidades que... até nos faz rodar a cabeça só de pensar nelas - e isto sem ter que recorrer a roots para ter total controlo sobre o equipamento (sendo que no iOS teriam que recorrer obrigatoriamente ao jailbreak para o poderem fazer.)
Depois... é partir à descoberta e explorar ao máximo todos os recantos. A nível de apps, a grande maioria das apps principais já está disponível em ambas as plataformas com interfaces que não diferem muito uns dos outros. E por último... não se assustem com a autonomia reduzida nos primeiros dias: é inevitável que nesta fase se ande a explorar os novos "brinquedos", instalando e desinstalando mais apps, testando-as, etc. Pelo que, até finalmente estabilizarem a coisa e passarem a dar o uso que será o regular... não culpem demasiado os aparelhos por já estarem a pedir o recarregador antes do final do dia. :)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Por cá a experiência real e definitiva com o "medonho" Windows Phone está a revelar-se uma espécie de "nova maravilha", que não mais vou querer trocar, após experimentação prolongada de Android´s/IPhones... :)
ResponderEliminarPor acaso não tenho a mesma opinião, acho até que o Windows Phone 8 é bastante fluído e artilhado.. a fraqueza continua no Windows Store.. poucas apps, e algumas já devia haver à séculos... Mas isso tem estado a mudar.. Tenho um Android e um WP8, acho que são diferentes, mas gosto dos dois. :)
EliminarSem dúvida... porém o Windows Phone continua no bom caminho quanto a esse quesito, aliás já tem todas as app´s mais "criticas" que estavam ausentes(excepto a oficial do Youtube pelas razões que se sabe).
EliminarA loja Windows superou já as 200.000 app´s, um número "reduzido" é certo, mas que alcançará não tarda a concorrência... Outro dado relevante é que Windows Phone já ultrapassou os Iphone´s no Brasil e em Itália por exemplo e isso é um indicador claro para qualquer desenvolvedor, que certamente não quererá deixar de desenhar a sua app compatível com o sistema Windows...
No entanto, acho que o verdadeiro "Buummm" se dará definitivamente quando a Microsoft abdicar das taxas(segundo rumores) cobradas aos outros fabricantes de Smartphones por cada equipamento que rode o seu sistema(como faz a Google com os Android) e que representam ainda um pendente preferencial claro dos fabricantes em se manterem no Android.
Após isso, aí sim, acho que não faltará nada ao Windows Phone para encarar verdadeiramente o Android de frente, a não ser que a Microsoft decida manter exclusivamente os seus próprios aparelhos(Lumia da Nokia) a rodar o seu sistema(à semelhança da Apple), coisa que não acredito nem a médio, nem a longo prazo...
Tenho poucas dúvidas que 2014 será o ano dos tablets (8 a 10 polegadas) com Windows 8.1. Além de tablet, servirão de portátil, com teclado de encaixe, e até desktop, com dock para ecrã fullHD.
ResponderEliminarO problema das apps é apenas uma questão de... meses.
mudei de iphone para wiko darkfull, e ate agora tou super contente, bem pelo factor preço. Só queria era fazer um root a esta menina !!!
ResponderEliminarmudei de iphone para wiko darkfull, e ate agora tou super contente, bem pelo factor preço. Só queria era fazer um root a esta menina !!!
ResponderEliminar