Podemos estar em plena época de aceleração para a era dos wearables, mas este incidente com o tracker Fitbit Force relembra-nos alguns pormenores que será preciso ter em conta à medida que vamos aproximando cada vez mais os equipamentos electrónicos do nosso corpo.
O Fitbit Force é um dos mais recentes trackers da companhia canadiana, oferecendo não só a capacidade de registar tudo o que fazemos durante o dia como também os nossos padrões de sono ao dormir. Mas há alguns utilizadores que se estão a queixar de irritações no pulso depois de algumas semanas de uso deste novo aparelho.
A Fitbit já veio pedir desculpas e oferecer um reembolso às pessoas afectadas - lidando rapidamente com o problema antes que se tornasse num pesadelo mediático - mas a verdade é que este incidente não deixa de ser pertinente para muitos outros equipamentos "wearable". Se é certo que há mais de uma década que carregamos telemóveis connosco, estes não passam o dia continuamente em contacto com a nossa pele. Nestas braceletes, começa a ser necessário tomar uma dose redobrada de atenção quanto a estas questões da "compatibilidade" com a pele e potenciais efeitos nocivos do seu uso prolongado.
Ainda assim, não deixa de ser estranho, pois a Fitbit já tinha pulseiras anteriores sem que tenham existido incidentes - o que também pode apontar para que o problema não esteja propriamente no material plástico utilizado mas sim na parte metálica que neste Fitbit Force fica em contacto com a pele.
... Já estou a imaginar daqui por alguns meses/anos encontrarmos na lista de opções na compra de um smartwatch ou outro werable: "versão para peles sensíveis com materiais anti-alérgicos".
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