Que a revolução dos equipamentos móveis (smartphones e tablets) tem feito muitas pessoas recorrerem cada vez menos aos computadores tradicionais, isso ninguém põe em causa - e bastará olhar para as pessoas na rua para ver que os smartphones se têm tornado num aliado indispensável do seu dia a dia. Mas por vezes é difícil ter a noção da escala a que isso acontece... e ainda mais quando se trata de um único fabricante como a Apple.
Ao que parece, no último trimestre de 2013 assistiu-se a um fenómeno curioso: se englobarmos iPhones e iPads na categoria de "computadores", a Apple vendeu mais computadores do que todos os computadores Windows combinados, tendo ficado praticamente ao mesmo nível dos PC's Windows + Windows Phones.
Claro que se colocássemos os Android ali no gráfico, então a coisa já teria sido ultrapassada, mas aqui o factor a destacar é que neste caso estamos a falar de uma única empresa, que vende apenas um conjunto ultra reduzido de modelos dos seus equipamentos mobile (iPhone, iPad).
Não deixa de ser surpreendente... mas há também que reconhecer os riscos desta estratégia. Dependendo de tal forma de um número tão reduzido de modelos, é absolutamente indispensável fazer com que cada novo lançamento seja capaz de repetir/superar o sucesso do modelo anterior; uma tarefa que se irá tornando cada vez mais difícil. E se um qualquer dia, por qualquer acaso, a Apple lançar um produto que falhe nessa tarefa... então aquela grande fatia que a faz superar todos os PCs windows poderá rapidamente desvanecer-se e sem que tenha uma alternativa em que se apoiar.
Nenhuma pressão portanto... não é?
Mesmo não perguntando se os Surfaces estão incluídos ou não (de qq maneira penso ter um peso residual), penso que há um factor de peso que não foi mencionado:
ResponderEliminarOs PC's são, por natureza, flexíveis, em termos de hardware. Há muitos anos que não compro um PC, mas acho que não tenho nenhum componente do computador original.