É mais que sabido que até a mais pacífica das pessoas se pode rapidamente tornar num "louco ao volante" quando confrontado com um conjunto de situações adversas na estrada. Isto é algo que poderá ser resolvido quando os automóveis dispensarem o condutor e seguirem o seu caminho segundo a frieza dos seus cérebros electrónicos, mas até que isso aconteça há quem queira minimizar este problema com um sistema de reconhecimento de emoções dos condutores.
Algumas marcas já recorrem a câmaras que vigiam o condutor para detectar sinais de cansaço e sonolência. Neste projecto a coisa vai um pouco mais longe, tentando identificar as expressões faciais de modo a detectar quando o nível de irritação e stress estiver a atingir valores preocupantes.
Existem vários problemas no entanto. O primeiro prende-se com as variadas formas com que os condutores reagem nestas situações: alguns utilizadores poderão franzir o rosto, enquanto outros poderão apresentar um sorriso maquiavélico enquanto entram em modo "Carmageddon" levando tudo à sua frente. O segundo será determinar qual a melhor forma de tentar acalmar um condutor nestas circunstâncias... Não sei até que ponto ter uma voz sintetizada a pedir para que um condutor stressado tenha calma será um método eficaz de relaxamento... ou se não se tornará num incentivo para que o condutor pare o carro, abra o capot, e comece a arrancar peças do motor até que a voz se cale!
Talvez a melhor forma seja implementar um sistema de limitação de velocidade inversamente proporcional ao nível de stress... de modo a que um condutor em iminência de entrar em modo "road rage" fique com um veículo que não passe dos 50Km/h... e que se mesmo assim não acalmar, leve com um disparo do airbag para ver se volta à normalidade.
O stress/irritação não me preocupa por aí além (mas talvez devesse).
ResponderEliminarO que tenho autêntico pavor é da sonolência ao volante.