Satisfeitos por terem um computador que demora menos de um minuto a arrancar? Felizes por terem baixado o valor para umas dezenas de segundos usando um SSD? Então, que me dizem de ter um computador pronto a funcionar em meros 40 milissegundos, como se torna possível com este qboot para o QEMU?
Bem, vamos primeiro esclarecer as coisas: o que este qboot faz não pode ser comparado com o tempo que o vosso Windows, Mac ou Linux, demora a arrancar. Na verdade, o qboot é apenas um firmware minimalista para o QEMU, e este tempo refere-se ao período de arranque da BIOS. Num computador tradicional será o tempo que é gasto a apresentar a informação da BIOS, a dizer quanta memória (e possivelmente a testá-la), a identificar os discos, e tudo o resto que acontece antes que o sistema operativo propriamente dito comece a ser carregado.
Para um utilizador normal, este tempo, que por vezes pode chegar a cerca de uma dezena de segundos, representa apenas mais um pouco de tempo no processo normal de arranque do seu computador; mas quando se entra nos mundos das "clouds" e onde se têm milhares e milhares de máquinas virtuais para gerir, todo e cada segundo conta.
Nestes sistemas, as tarefas estão muitas vezes empacotada em "containers" que são lançados a pedido mediante as necessidades. Imagine-se que o Google tem necessidade de fazer a necessidade de fazer um qualquer processamento com alta-prioridade. O sistema poderá fazer acordar computadores que estavam em suspensão e/ou terminar tarefas menos importantes, e dar ordem de arranque a estas máquinas virtuais com esta tarefa pré-definida. Com um tempo de arranque praticamente instantâneo como este qboot permite, essa gestão passa a ser muito mais imediata.
... Mais um pouco, e quase se torna possível fazer com que seja lançada uma máquina virtual para fazer processamento de cada vez que se pressiona numa tecla, voltando a desligá-la nos intervalos em que se vai escrevendo.
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