2015/06/12

Análise ao Moga Pro Power - gamepad para smartphones

Os smartphones e tablets já se tornaram nas máquinas de jogos principais para muitos utilizadores, mas há jogos para os quais nada substitui um controlador físico. A Moga tem apostado neste tipo de produtos, e o Luis Costa teve a oportunidade de "brincar" com um Moga Pro Power.



As consolas perdem cada vez mais mercado para os smartphones e tablets. Não é por isso de estranhar que sejam lançados equipamentos que visam melhor a experiência de jogo nas plataformas móveis, como este controlador da Moga.


Gosto de passar um bom bocado com um jogo, especialmente um FPS. O PC continua a ser a minha máquina de eleição para este tipo de jogos. O smartphone e tablet são guardados para jogos mais casuais, ou pelo menos, com menos acção.


O Moga Pro Power é um gamepad que pode muito bem ser a melhor companhia para um equipamento Android que se queira dedicar aos jogos a sério. Nesta versão, a comunicação é feita via bluetooth e o controlador conta com uma bateria interna, não prejudicando a autonomia do smartphone (pelo contrário, até a poderá melhorar, como veremos mais à frente). A nível de formato não há surpresas, sendo em tudo semelhante ao que estamos habituados a ver nas consolas Xbox e Playstation.


O comando tem um peça que serve para fixar o smartphone, ajustável para diversos tamanhos, o que transforma o conjunto numa consola portátil. Em alternativa, para os tablets, é disponibilizado um tripé.


Em termos de botões, há com fartura e para todos os gostos. Temos dois joysticks analógicos com opção de clique, um comando direccional, quatro botões de acção e mais quatro ao alcance dos dedos.

Na traseira temos ainda duas portas USB, uma para carregar a bateria interna de 2200mAh, e outra para "charge boost", a qual como o nome indica, serve para carregar o smartphone enquanto jogamos. O melhor dos dois mundos, preparado para todas as eventualidades, portanto.


Na parte frontal temos um botão com duas posições: A/B, as quais correspondem ao Moga Pivot app store e à interface Bluetooth HID. Esta funcionalidade é importante para definir a forma como o comando se apresenta perante o jogo/SO.

É uma das grandes vantagens deste comando. Ao ser reconhecido pelos jogos, evita que o utilizador tenha de andar a configurar tudo e mais alguma coisa, por vezes com reduzido sucesso. Podemos utilizar a app para descarregar jogos compatíveis, mas não há borlas. Os que forem pagos, continuam a necessitar de aquisição, algo que poderia ser tido em conta pelo fabricante. Incluir dois ou três jogos seria um toque simpático... mas quem não quiser gastar dinheiro terá que se ficar pelos jogos gratuitos compatíveis.


Não sou um fá deste tipo de comando, mas reconheço que este Moga Pro Power se constitui como uma mais valia. É muito confortável quando em  utilização, e tanto os joysticks como os botões têm boa resposta e transmitem o movimento/acção desejado.


Experimentei o Call of Duty a correr numa pen Android ligada a uma televisão, e só vos posso dizer que a experiência é muito mais agradável do que com o toque no ecrã. E eu não tenho queda para os gamepads. A melhor parte foi mesmo com o RetroArch a correr jogos de arcade. O R-Type rapidamente me fez viajar no tempo, tanto a nível de nostalgia, como fazendo desaparecer meia-hora sem que eu sequer me tivesse apercebido disso. Continua a ser uma perdição.

Este comando pode ser adquirido na Orange, a quem agradecemos a possibilidade que nos deu em testar o mesmo.


Por: Luis Costa

2 comentários:

  1. ...As consolas perdem cada vez mais mercado para os smartphones e tablets....

    duvido desta afirmação.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Angry Birds no Google Play Store: 100 a 500 milhões de downloads (nem conto com os de iOS)

      PS4... chegou recentemente aos 20 milhões de unidade. É a simples economia de escala. E é apenas uma questão de tempo até que tecnicamente tenhas jogos nos mobile "indistinguíveis" dos que se têm numa consola dedicada.

      Eliminar