Os automóveis eléctricos são o futuro, mas mesmo nos carros convencionais as baterias são um componente indispensável e que se tem mantido praticamente inalterado ao longo de um século. Agora, surge um projecto que pretende mudar isso: o Ohm.
As baterias usadas nos automóveis convencionais estão repletas de produtos tóxicos perigosos, e pesem mais de uma dezena de quilos que o carro tem que carregar para todo o lado. Para além disso, têm a predisposição para falhar no pior momento possível, por vezes devido a um qualquer esquecimento (como deixar ficar as luzes ligadas).
Esta Ohm quer ser uma bateria diferente e mais inteligente, recorrendo a um banco de bateria LiFePO4 e super-condensadores, acompanhados por um controlador inteligente que evita que se fique sem bateria. Esta bateria não tem problemas em operar em temperaturas negativas, e tem o dobro da longevidade de uma bateria convencional. E graças ao seu sistema de monitorização electrónico, assim que a bateria estiver a ser descarregada para níveis reduzidos (por exemplo, se deixaram o rádio ligado) corta automaticamente a alimentação de forma a ter energia suficiente para arrancar o carro. Tem também a grande vantagem de pesar pouco mais de 2.5Kg, representando uma poupança considerável nesse aspecto.
Como pontos contra temos o facto do seu custo ser superior à de uma bateria convencional ($179 na campanha do Indiegogo) e a sua menor capacidade de armazenamento de energia - um detalhe que acaba por não ter grande importância para todas as situações onde tudo o que interessa é ter bateria para colocar o motor em funcionamento (embora seja um ponto a ter em conta para aquelas situações em que se tem um carro que fica sem trabalhar durante muito tempo.)
É praticamente o mesmo preço de uma bateria start-stop, que acabam por ser o convencional nos carros novos...
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