2016/11/02
Equipamentos móveis superam desktops no acesso à internet pela primeira vez
Há cerca de 10 anos atrás, o mundo ria-se da Apple se aventurar no mundo dos smartphones com um equipamento que nem tinha teclas; menos de uma década depois, ninguém se surpreenderá por ver os dispositivos móveis superarem os computadores tradicionais como forma de aceder à internet.
Segundo os mais recentes dados da StatCounter, no passado mês de Outubro 51.3% dos acessos à internet foram feitos através de smartphones e tablets, relegando os desktops para a segunda posição com 48.7%. É apenas o concretizar de uma tendência que se vinha a fazer sentir desde 2009, altura em que os desktops representavam praticamente 100% destes acessos, e que serve como mais um elemento que demonstra a grande transformação que os smartphones tiveram na nossa sociedade e de forma bastante acelerada.
Hoje em dia já nos damos ao luxo de, muitas vezes, preferir utilizar o smartphone ou tablet para aceder à internet mesmo quando temos um computador a poucos metros de distância; quer isso seja feito por comodismo, ou por se achar que a experiência de utilização é mais agradável (ou até por questões de segurança.) E claro, tratando-se de algo que carregamos connosco para todo o lado, a relação que se tem com um smartphone acaba por ser muito mais pessoal do que com qualquer computador... por vezes até demais, nos casos em que o smartphone rouba demasiada atenção em ocasiões em que se deveria estar mais atento a quem se tem em redor.
A grande incógnita, agora, é saber até até quando é que os dispositivos mobile continuarão a superar os desktops. Será que as coisas vão estabilizar nestes 50/50% ou será que daqui por mais uma década teremos os dispositivos móveis a serem responsáveis por 99% dos acessos e os desktops relegados para uma posição insignificante? Ou será ainda que, tal como os smartphone vieram revolucionar o segmento, daqui por uma década teremos uma nova classe de equipamentos que venha também a relegar os smartphones e tablets para a insignificância?
Nada como esperar para ver. :)
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Estranho. Li à um pouco uma notícia sobre este assunto que referia o contrário: "Em Portugal, a discrepância entre estes dois segmentos é ainda maior. Dados de outubro deste ano indicam que 82,33% da navegação na internet é feita através de computadores."
ResponderEliminarTalvez porque o artigo fala em estatística mundial, e não acredito de todo que o nosso país seja o espelho do mundo. Já para não falar nas limitações que existem relativamente aos pacotes de dados(seja em tráfego ou em euros) em Portugal, que se torna ridículo e abusador das necessidades que a sociedade actual exige.
EliminarEstranho. Li à um pouco uma notícia sobre este assunto que referia o contrário: "Em Portugal, a discrepância entre estes dois segmentos é ainda maior. Dados de outubro deste ano indicam que 82,33% da navegação na internet é feita através de computadores."
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