2017/02/22
AMD Ryzen volta a colocar a AMD no mapa dos CPUs potentes?
Lembram-se dos tempos em que a AMD obrigava a Intel a transpirar, fornecendo CPUs extremamente potentes a preços competitivos? Esses dias podem regressar mais depressa do que se pensa, graças aos seus novos Ryzen.
A AMD continua a ter CPUs interessantes, mas há muito tempo que o sector dos chips de topo tem sido dominado pela Intel, que já nem sequer se sente na necessidade de melhorar substancialmente os seus CPUs de geração para geração. A concorrência é sempre saudável, e será por isso bom ver que a AMD parece estar empenhada em voltar a aquecer a luta entre ambos com os seus novos Ryzen.
Para a fase de lançamento teremos três novos CPUs octa-core da família Ryzen, que apontam a mira ao que de melhor a Intel tem para oferecer. O AMD R7 1800X será o topo-de-gama, com velocidades de 3.6GHz/4.0GHz e TDP de 95W. Este CPU custará $499... o que é significativo considerando que a Intel o coloca no mesmo patamar de desempenho que o Core i7-6900K de $1050! Em testes específicos, o R7 consegue até ser 9% mais rápido.
Mais compatíveis com a carteira da maioria dos entusiastas, temos também o R7 1700X (3.4/3.8GHz) a $399 e o R7 1700 (3.0/3.7GHz) a $329, chips que irão enfrentar o Core i7 6800K ($439) e i7 7700K ($349). Embora haja casos em que a velocidade superior dos Intel lhes dê vantagem face a estes Ryzen, a AMD espera que o facto de serem octa-core (16 threads) revelem as suas mais valia em todas as situações que puderem tirar partido desse paralelismo.
A AMD refere que com esta arquitectura conseguiram uma melhoria de mais de 52% no desempenho dos seus CPUs, valor que superou amplamente o objectivo auto-proposto de 40%, e que é esta melhoria no desempenho que lhes permite enfrentar directamente os CPUs da Intel.
Claro que, antes de mais, teremos que esperar para ver se estas promessas realmente se fazem notar no mundo real. Mas espero que sim, e que novamente se possa assistir a uma saudável competição no campo dos CPUs desktop - não como, noutros tempos, em que cada geração duplicava o desempenho da anterior (pelo menos), mas que seja algo melhor que os "10%" que temos vindo a ter de ano para ano...
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