2017/03/31

Streaming torna-se na principal fonte de receita para a música


Contrariando o que um conhecido artista nacional uma vez disse num debate televisivo sobre a "taxa SPA", de que o streaming não tinha qualquer expressão, eis que nos EUA o streaming já se tornou na maior fonte de receita para a indústria musical.

Os dados têm origem na própria RIAA, pelo que nem sequer se coloca a questão de poderem ser disputados pelos habituais "arautos da desgraça", e mostram uma evolução bastante interessante, com as receitas do streaming a crescerem em todos os sectores, tanto nos serviços gratuitos suportados via publicidade, como - e principalmente - nas subscrições pagas, onde se teve um aumento superior a 100% face ao ano anterior.


De 1.1 mil milhões de dólares conseguidos pelos serviços de streaming com assinatura, passou-se para quase 2.5 mil milhões; valores que eclipsam as restantes modalidades de streaming. Estas receitas, no total, passam a representar 51% das receitas da indústria musical e demonstram, sem margem para dúvidas, o quanto o streaming tem para oferecer aos artistas e produtores.

Claro que estes números são interpretados de outra forma pela RIAA, que prefere focar-se que as receitas continuam a ser cerca de metade do que eram em 1999, por altura do pico das vendas de álbuns físicos; e também continuam a olhar para o streaming como um inimigo que tem que ser mais "espremido", dizendo que estes valores são positivos, mas que foram conseguidos apesar das leis não serem em seu benefício.

É isso... tentem espremer tudo ao máximo, que ainda fazem com que os utilizadores pagadores se lembrem que existem alternativas gratuitas logo ali ao lado...

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