2017/07/08
NASA avança com missão de colisão com asteróide
A perspectiva de nos protegermos contra um asteróide em rota de colisão com a Terra dá mais um pequeno passo, com a NASA a aprovar a missão de impacto com um asteróide para passagem à fase seguinte.
Ao contrário do que Michael Bay nos mostrou em Armageddon, o nosso planeta está completamente indefeso contra uma potencial colisão com um asteróide de grandes dimensões. Muitas têm sido as propostas para lidar com este problema, que todos sabem ser apenas uma questão de "quando" e não de "se" - e que no passado já foi responsável por mudar radicalmente a face do nosso planeta, como a colisão que levou à extinção dos dinossauros, e que mais recentemente obliterou centenas de quilómetros quadrados no incidente de Tunguska (felizmente ocorrendo numa área remota e desabitada... pois se tivesse sido numa área urbana, as coisas teriam sido bem diferentes!)
Uma das propostas consiste em algo bem mais modesto que estourar ogivas nucleares no espaço. A ideia da NASA é fazer colidir um projéctil a alta-velocidade com o asteróide, de forma a que alterar ligeiramente a sua rota e fazer com que deixe de representar uma ameaça para a Terra. E é precisamente isso que a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) irá testar, usando o par de asteróides Didymos como alvo.
Neste caso a "bala" terá o tamanho idêntico ao de um frigorífico, e irá colidir com Didymos B a uma velocidade de quase 6km/seg. O Didymos B tem um tamanho de 160 metros, orbitando o Dydmos A com 780 metros. Este impacto permitirá avaliar as alterações na órbita do asteróide mais pequeno, sem que isso afecte a sua trajectória, que continuará a ser controlada pelo seu irmão maior.
A dupla de asteróides passará perto da Terra em 2022 e novamente em 2024, pelo que agora é esperar que não surjam imprevistos e tudo esteja a pronto para realizar o teste na altura adequada.
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