2017/11/03
Ecrã OLED do iPhone X impressiona
Depois de utilizar os melhores LCDs nos seus iPhones, a Apple dá finalmente o salto para os ecrãs OLED (AMOLED neste caso) no iPhone X, e as primeiras indicações também fazem antever que o mesmo volte a ser considerado um ecrã de referência.
Não será novidade nenhuma que o ecrã do iPhone X seja fabuloso. A Apple recorreu à Samsung para a produção do ecrã AMOLED usado no iPhone X, e considerando-se que utilizará o mesmo processo de fabrico que a Samsung usa para o ecrã do seu Galaxy Note 8 (neste momento considerado o melhor ecrã de sempre) já se poderiam imaginar os resultados.
A grande curiosidade está em saber se o ecrã feito à medida para a Apple conseguirá superar os que a Samsung utiliza para os seus equipamentos; e nalguns aspectos parece que sim. Enquanto se aguarda pela análise detalhada da DisplayMate, alguns testes feitos pelo Tom Hardware indicam que o iPhone X poderá mesmo superar o ecrã do Galaxy Note 8.
Embora o AMOLED do Note 8 possa atingir temporariamente luminosidades de 1200nits, num teste que simula a luminosidade média em uso normal, esse valor fica-se pelos 408 nits - enquanto que o iPhone X atingiu os 574 nits.
A nível de ajuste das cores, o iPhone X parece também superar o Note 8 e Pixel 2 XL, contrariando a tendência das imagens "super-saturadas" dos OLEDs e apostando numa calibração mais natural (e sem preocupar os utilizadores com o processo de escolha manual do modo de cor.)
Também em termos de ângulos de visão, o ecrã do iPhone X parece sair-se melhor que os seus concorrentes, com menor variação de cor e perda de luminosidade que os ecrãs usados nos modelos referidos. É algo que poderá dever-se a uma densidade de pixeis inferior... mas sem dúvida que será algo que contribuirá para o tornar ainda mais agradável de utilizar no dia a dia (a primeira impressão de quem pega num iPhone X é a de que se trata de um modelo "falso", pois a imagem do ecrã parece estar "impressa" à superfície em vez de ficar por baixo de um vidro).
As coisas parecem estar bem encaminhadas para a Apple neste aspecto... mas claro, faltará ver como é que este ecrã se comportará a médio e longo prazo, para que não venha a ser atormentado por problemas de burn-in como está a acontecer com o Pixel 2 XL.
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