Com o iPhone X a chegar finalmente à mão dos consumidores, é altura de se por à prova a decisão da Apple de abdicar do Touch ID, com uma aposta total no novo sistema Face ID.
Embora o iPhone não tenha sido o primeiro smartphone com um sensor de impressões digitais, foi o modelo que mais contribuiu para a sua proliferação ao ponto de agora os encontramos em praticamente todos os smartphones. Mas, numa altura em que se pensaria ser inconcebível lançar um smartphone sem este sensor, a Apple trocou as voltas ao mercado, lançando um iPhone X sem sensor impressões digitais, dizendo-nos que o futuro segue outro caminho: o do reconhecimento facial com o Face ID.
A utilização de reconhecimento facial (ou equivalentes, como o reconhecimento de íris) nos smartphones não é nenhuma novidade, estando disponível em muitos modelos desde há muitos anos; mas a diferença é que desta vez a Apple recorre a um avançado e complexo sistema de câmara 3D que será capaz de reconhecer o perfil tridimensional do rosto, assim eliminando todas as tentativas de conseguir o acesso utilizando fotografias.
Mesmo que na teoria se esteja disposto a assumir que sim, será normal haver algumas reservas por parte de todos os utilizadores que nos últimos anos têm confiando a segurança dos seus iPhones à ponta dos seus dedos; e começando logo pela parte do que será mais prático utilizar.
Alguns relatos já vão preparando os utilizadores para que o Face ID é (ligeiramente) mais lento que o Touch ID, e que isso poderá tornar-se incomodativo ao longo do dia devido à quantidade de vezes que se tem que desbloquear um iPhone; mas outros contrapõem que em utilização real o sistema acaba por ser bastante mais natural e fluido. Por exemplo, para se abrir uma notificação bastará tocar nela enquanto se está a levantar o iPhone X, sem a necessidade do toque adicional no Touch ID.
Here. Let me show you in a video what I mean that Face ID in use is different than Face ID artificially clocked. pic.twitter.com/1jvU2f5vC2— Matthew Panzarino (@panzer) November 1, 2017
Pessoalmente, continuo a imaginar algumas situações "teóricas" onde o Touch ID seria certamente mais eficiente e cómodo (por exemplo, desbloquear o iPhone pousado na mesa de cabeceira enquanto ainda se está com a cabeça enfiada debaixo dos lençóis, para fazer um pedido à Siri; ou fazer o mesmo sem o tirar do bolso)... mas como em tudo, será apenas uma questão de adaptação a esta nova tecnologia e esquecer alguns velhos hábitos.
Imagino que daqui por mais meia dúzia de anos já todos considerem perfeitamente normal que os smartphones, computadores e outros dispositivos electrónicos tenham capacidade de os reconhecer visualmente, e até inferir o seu estado físico e emocional, reagindo em conformidade.
bem penso que no futuro teremos os dois sistemas, com o touch ID inserido debaixo do ecra. Teremos as vantagens dos dois
ResponderEliminarPenso que será mais um falhanço da Apple, é como o 3dtouch, ninguém quis saber e ninguém foi atrás, sendo a marca da maçã a única a usar este vetusto sistema. Até porque nesta altura, é a Samsung a marca que cria tendências e as outras vão atrás.
ResponderEliminarO Samsung S8 e Note 8 também usam detecção da pressão no home button (para aceder ao home button mesmo quando se está dentro de uma qualquer app)...
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