2018/10/23

Digital Wellbeing chega ao Google Home


Embora os dispositivos Google Home ainda não estejam oficialmente disponíveis em Portugal, quem os tiver poderá começar a tirar partido das novas funcionalidades "anti-excessos" proporcionadas pelo Digital Wellbeing.

O Android 9 Pie chegou com algumas novidades interessantes, merecendo o Digital Wellbeing destaque especial. Este sistema permitirá aos utilizadores ter um melhor controlo sobre o tempo que gasta com estes dispositivos, fornecendo ferramentas para ajudar a limitar uso excessivo ou a salvaguardar períodos sem distracções. É algo que seria bem vindo em todos os Android mas que por agora apenas está disponível para smartphones Pixel e Android One... e agora também no Google Home.

Com esta opção é possível definir filtros para limitar a reprodução de conteúdos em função da sua idade a utilizadores registados, assim como definir períodos em que o Google Home não irá reagir a qualquer comando.

São funcionalidades que fazem mais sentido em habitações onde possa haver múltiplos Google Home  / Home Mini espalhados pela casa, incluindo o quarto de adolescentes, e onde se possa querer precaver contra a possibilidade de uso excessivo a horas "inadequadas". Dito isto, e considerando-se o facto de por cá os Google Home serem uma raridade, seria bastante mais útil a Google fazer chegar o Digital Wellbeing a todos os Android, em vez de limitar isso apenas ao Android 9.

5 comentários:

  1. Eu adoro tecnologia, desde os tempos de criança. O primeiro PC tinha o MS-DOS... e desde então tenho esse bichinho dentro de mim! Mas nos últimos tempos acho que devo estar a ficar ultrapassado. Talvez retrogrado mesmo: Acho que a tecnologia está a retirar-nos a capacidade de pensar! Está a tornar-nos mentecaptos.
    Eu explico (é apenas a minha opinião): já não precisamos de gerir o nosso tempo frente a um equipamento tecnológico - existe uma IA que nos diz isso, e constantemente nos acusa.
    Já não precisamos de colocar o telemóvel em modo de avião, ou modo de silencio. "Pensar nisso? é perda de tempo". A IA faz isso por nós.
    Já não conseguimos colocar uma musica no volume máximo do telemóvel, (mesmo que seja para apenas ouvir numa coluna) sem que apareça uma mensagem popup no ecrã a avisar que está muito alto (que raio! fui eu próprio que coloquei no máximo! Já sei... não sou burro).
    O youtube quer "avisar" que se calhar estamos demasiado tempo a ver filmes!... Mas que raio! Agora, já nem eu posso gerir o meu tempo?!...
    No outro dia criei uma conta para a minha filha ter um login na xbox dela própria (tem 6 anos), para poder jogar sem ser numa "conta de convidado". Passado três dias, tive que alterar a data de nascimento dela (para fazer com que tivesse mais de 18anos), porque eram tantas as restrições, popups, pedidos de colocar a password, de voltar a fazer login, que metade do tempo não era a jogar! Até mesmo quando eu queria jogar à noite sozinho o Assassin's Creed eu tinha que voltar a fazer o login na minha conta, para certificar que a autorizava a ver !!!!
    Será que sou só eu a pensar assim? Desculpem, acho que fiquei o "velho do Restelo" (apesar de ter 38 anos)...

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    1. Sim, mas por outro lado acho positivo que se tenham as ferramentas para se avaliar mais facilmente o uso que se faz dos equipamentos.

      Muitas vezes podemos ficar com a sensação de que "agora não tenho tempo para nada" (face ao "antigamente"), e não ter a noção de que, se calhar, se está a gastar 3 ou 4 horas por dia agarrado ao smartphone, a não fazer as coisas que fazia dantes.
      Ter formas de ajudar a gerir / controlar / alertar para essa situação parece-me ser positivo.

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  2. São os automatismos que por acaso comigo vão muito bem, estas regras começam a existir porque existem estudos que comprovam que passamos demasiado tempo junto com o nosso smartphone ou a consumir tecnologia de toda a espécie, quanto há conta Xbox não percebo a observação, é mais que normal as regras implementadas, embora o que eu critique são os facilitismos como as mesmas são contornadas, para assistirmos um filme num cinema ele está classificado por género e idade e aí o controle é físico .

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    1. Compreendo que os automatismos são benéficos, não discuto isso. Agora, a minha opinião é que por vezes os sistemas são demasiado controladores e acham que somos mentalmente limitados...
      Relativamente à xbox, não discuto as regras implementadas, discuto é como elas são efetivadas. Por exemplo, em dois passos consegues colocar dinheiro fisico na conta do menor. Contudo, para poderes continuar a jogar a xbox, depois de teres deitado a filha, tens que desligar as contas todas que estavam ativas, verificar que ficaste sem xbox live, porque não assumiu a conta principal, ou então teres que estar constantemente a dar autorização para a menor (que já está a dormir) veja o jogo que tu, no comando que tens associado à tua conta, estás a jogar!...

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  3. A ciência anda de costas voltadas para Deus. Continuem fascinados pela ciência-tecnologia, nomeadamente o que querem implementar a ia sob a denominação de robot, e depois vão ver o que acontecerá a parte da especie humana. O Pedro já se deu conta que algo se esta a passar. Investigadores disseram que o qi da população está a baixar e apontam a culpa à comida processada. Eu costumo dizer, para pensar estou cá eu, não gosto que pensem por mim.

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