Nos Oculus Quest e Rift S a Oculus trocou o tracking feito por câmaras externas para tracking "inside-out" com câmaras nos próprios óculos VR, e agora lançou vários vídeos a explicar como funciona a tecnologia Oculus Insight que torna isso possível.
Os óculos VR iniciais utilizavam apenas sensores giroscópicos para determinar a posição em que o utilizador olhava, mas para além dos desvios que se iam acumulando com o tempo - obrigando a recalibrações frequentes - era também difícil detectar com precisão certo tipo de movimentos. Em resposta a isso os sistemas evoluíram para outros que recorriam a câmaras externas, para conseguirem determinar com precisão a posição e orientação dos óculos e controladores. Mas, para se criar um sistema VR que dispense instalações complexas e permita utilizar óculos VR em qualquer local, era preciso algo ainda mais evoluído.
É isso que a tecnologia Oculus Insight faz, através do chamado tracking inside-out, que coloca as câmaras nos próprios óculos, e recorre a processamento avançado (SLAM) para conseguir determinar a posição e orientação, com precisão, baseado nas coisas que temos em nosso redor.
Os sistemas de realidade aumentada como o ARKit e AR Core utilizados pela Apple e Google também fazem o mesmo tipo de processamento nos smartphones e tablets. E, no futuro, é de imaginar que também os futuros óculos digitais de realidade aumentada venham a fazer o mesmo.
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