2019/10/11

Frequências de TDT começam a mudar em Janeiro de 2020


A TDT vai mudar de canais para libertar a faixa de frequências nos 700MHz, e embora a transição só arranque oficialmente em Janeiro de 2020, vai haver um teste piloto em Odivelas a 27 de Novembro.

Quem estiver a utilizar o emissor de Odivelas Centro, no próximo dia 27 de Novembro terá que re-sintonizar os seus televisores ou receptores TDT, passando do canal 56 para o canal 35. O resto do processo de transição das frequências TDT começará na 3ª semana de Janeiro, e deverá ficar concluído até 30 de Junho de 2020, com o processo a ser feito de forma progressiva de sul para norte no continente, e deixando as regiões autónomas dos Açores e da Madeira para o final.


A ANACOM ressalva que não é necessário comprar qualquer equipamento novo ou subscrever um serviço de televisão pago. Tudo o que o se terá que fazer é sintonizar o novo canal - de forma semelhante à transição que houve em 2011, com a mudança do canal 67 para o 56. Caso os utilizadores de TDT sejam confrontados com tentativas de os fazerem comprar novos equipamentos ou subscrever serviços, deverão reportar a situação à ANACOM e devidas autoridades.

Esta mudança ocorre por determinação da União Europeia, que obriga todos os países membros a libertar as frequências TDT acima dos 700MHz até Junho de 2020 (havendo um prazo adicional até 2022 para alguns países com cenários mais complicados), para que possam ser utilizadas para telecomunicações, como as redes 5G (ou mesmo como forma de expandir o 4G actual).

3 comentários:

  1. Acabem mas é com a Televisão Digital Terrestre e libertem todo o espectro rádio.
    Metam somente a Televisão Digital Via Satélite, mas em sinal aberto (sem cartões e essas complicações sem sentido!) e de tal forma que com apenas uma pequena antena parabólica se possa distribuir para todas as casas e divisões das mesmas de um só edifício ou agrupamentos de edificios. As questões dos direitos... é simples, só pode estar presente quem garantir que detêm os direitos todos para transmitir para onde quer que seja, e nos satélites é usar aqueles que focam e moldam o feixe de transmissão mais ou menos aos limites geográficos de Portugal.
    Roubo do sinal é desculpa tão foleira, e na verdade inaceitável para não ter o sinal aberto via satélite.
    E claro não é ter só um satélite, pelo menos uns 4 ou 5 para garantir redundância. Se os mesmos falharem, a alternativa é paga: operadores via cabo e fibra-óptica.

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  2. Pena a miserável cobertura TDT, no território com claras consequências e resultados esperados. Inacreditável como zonas urbanas dos grandes centros têm maravilhosas recepções com macro-blocos e sinal mínimo.

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    1. Isto sim, é um comentário que merece apoio.

      Acho que ainda está para chegar o dia em que os problemas da TDT em Portugal possam ser tomados como resolvidos, mas até lá, há que não desistir nem propor opções que apenas servem os mais afortunados da carteira.

      Aliás, ainda estou para verificar se esta alteração de frequência não poderá vir a trazer ainda mais situações de desigualdade, pois é óbvio que a receção (também) é afetada conforme a frequência em que o sinal é emitido.

      Vamos lá ver no que isto irá dar...

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