2020/04/08

Android 11 exige Seamless Updates com partições A/B


A Google acha que está na altura de deixar de depender da disposição dos fabricantes, e passará a exigir que todos os smartphones com Android 11 certificados tenham obrigatoriamente que suportar os seamless updates.

Os seamless updates são o método que permite que um smartphone Android faça uma actualização de sistema sem o moroso processo de ter que fazer reboot e ficar a olhar para uma barra de progresso que se pode arrastar durante uma dezena de minutos antes de permitir que o utilizador volte a ter acesso ao sistema. Para isso recorrem a um simples mas eficaz sistema com duas partições (A/B) para instalação do sistema, com as actualizações a serem instaladas em background na partição adicional, e no final bastando fazer um reboot para que, sem atrasos, se tenha acesso imediato à actualização - e como bónus adicional, em caso de qualquer problema com a actualização, pode regressar à versão anterior tal com estava.

Este sistema está disponível desde 2016, mas embora muitos fabricantes já o tenham adoptado, há alguns que continuam por fazê-lo, nomeadamente a Samsung e a Huawei - e daí que a Google pareça ter perdido a paciência e exigido que isso seja implementado para o Android 11.

... E considerando que a Huawei, até ordens em contrário do governos do EUA, está impedida de ter acesso às apps da Google; esta alteração recai principalmente sobre a Samsung. No próximo ano, todos os Samsungs que saírem com Android 11 terão que ter finalmente actualizações de sistema sem interrupções - algo que a marca sul-coreana já deveria ter implementado por sua própria iniciativa há muito tempo.

3 comentários:

  1. Deveriam era deixar de estar depender da disposição dos fabricantes para fazer upgrades de versão...
    Tenho um Asus ZF2 (ze551ml) que saiu em 2015 (com Android 5) e "morreu" em 2016 (com Android 6).
    Ainda tentei dar-lhe "nova vida" com o Lineage (com Android 7), mas até o Lineage deixou de o suportar, o que aliado à instabilidade do sistema me fez regressar à ROM Stock.
    É pena, acho que é um equipamento que ainda me chega para as curvas, mas vou ter de deixá-lo a fazer de pisa-papeis, pois com o acesso a serviços "sensíveis" é um risco usar um equipamento desactualizado.

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    1. É importante escolher uma marca que continuem a actualizar os telefones. Ou que sejam facilmente suportados pela Lineage. Normalmente são os que trazem CPU Snapdragon. E marcas como Nokia e Xiaomi. Ex a última versão da Xiaomi suporta o Redmi 4 que é de 2017 e custa cerca de 100e!

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  2. Todas as marcas deveriam ter autonomia para escolher se querem ou não deixar o aparelho com o dobro do espaço ocupado pelo Android, fato observado no meu moto x4, esse aparelho veio com um android ocupando 16GB, isto é, o Android (8GB) mais a partição B (8GB) ou seja, metade do armazenamento total disponível (32GB) o que o Google deveria fazer era deixar as atualizações disponíveis na internet para as pessoas optarem por baixar ou não as atualizações de firmware, pois a instalação é bem simples.

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