2020/05/23

Reactor nuclear impresso em 3D entra em funcionamento em 2023


Enquanto se aguarda pela fusão nuclear, há quem queria revolucionar a energia nuclear usando núcleos de reactores nucleares impressos em 3D.

Embora habitualmente só se ouça falar dos reactores nucleares quando algo corre mal, e a sua necessidade possa ser posta em causa devido aos grandes avanços nas energias renováveis, há quem ache que a tecnologia continua a ser válida e de grande utilidade. Neste caso, temos um sistema que pretende juntar a tradição às novas tecnologias, apostando num reactor com funcionamento idêntico ao do primeiro reactor nuclear concebido para funcionar continuamente - mas agora aliado às tecnologias de impressão 3D.

O núcleo de um reactor nuclear é dos componentes mais complexos, passando por um complicado processo de produção e, principalmente, de testes - testes esses que podem demorar uma década até validar o componente para ser utilizado.



Agora, estes investigadores acreditam que é possível fazer muito melhor, mais barato, e de forma mais rápida. Usando impressoras 3D, é possível criar um núcleo com formas mais eficientes e que seriam impossíveis de produzir usando as técnicas convencionais.

O resultado final é um pequeno reactor nuclear do tamanho de um barril de cerveja, e que pode gerar 3MW, energia suficiente para cerca de 1000 casas; e que irá ser  ligado pela primeira vez em 2023. Embora o grande problema da energia nuclear sejam os resíduos nucleares, imagino que esta tecnologia possa ser de interesse para coisas como uma potencial base em Marte; onde a possibilidade de se imprimirem "reactores" seria de valor incalculável.

Dito isto, seria mil vezes preferível que por essa altura já se pudessem imprimir reactores de fusão nuclear, e ficava o assunto definitivamente arrumado.

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