2022/11/06

Adopção de painéis solares por rendimento médio nos EUA

Dos EUA chega-nos um curioso estudo que revela quem tem adoptado painéis solares, segmentado pelo rendimento do agregado familiar.

Contrariamente ao que se poderia pensar, de que seriam as famílias mais endinheiradas a ser as que mais apostariam nestes sistemas, o resultado revela que um panorama quase inverso. Cerca de um terço das instalações foi feita por famílias com rendimentos entre 50 mil e 100 mil dólares anuais, e o bloco principal de instalações prolonga ainda mais este segmento, expandindo-o para famílias dos 25 mil aos 150 mil dólares anuais, englobando cerca de dois terços das instalações.
Estes resultados dizem respeito às instalações solares nos EUA em 2021, o que faz com que ainda não contemplem o impacto do custo crescente da energia que se tem feito sentir ao longo deste último ano e que poderá contribuir para uma maior procura pela geração de energia para o auto-consumo.

Por cá, já seria tempo do auto-consumo ter métodos simplificados para utilizadores residenciais domésticos a nível da injecção do excesso de energia na rede, que poderia assumir logo desde o momento da instalação que a energia gerada seria "descontada" na factura mensal da electricidade sem necessidade de burocracia adicional.

3 comentários:

  1. " Por cá, já seria tempo do auto-consumo ter métodos simplificados para utilizadores residenciais domésticos a nível da injecção do excesso de energia na rede, que poderia assumir logo desde o momento da instalação que a energia gerada seria "descontada" na factura mensal da electricidade sem necessidade de burocracia adicional." Não podia estar mais de acordo. Até uma certa potência, devia ser de lei o fornecedor actual, descontar esses kWh na factura, com uma margem qualquer. Até podia ser 50%. E que este desconto não fosse considerado um rendimento.

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  2. Ora o gráfico diz então que quem não tem dinheiro não pensa em painéis e à medida que se aproxima da classe média começam a ter dinheiro para investir a longo prazo nestas 'extravagâncias' e os ricos esses não querem saber destas pequenas poupanças e preferem gastar o dinheiro em investimentos muito mais rentáveis.
    Diria que o gráfico mostra exatamente o que o senso comum imaginaria.

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  3. O capitalismo não se usa de métodos transparentes e dificilmente andará ao lado da honestidade.

    Quem muito tem, mais quer ter e deseja que pouco (ou nada) seja dado a quem pouco (ou nada) detém.

    Quem comanda o sistema não quer concorrência.

    Vivemos no jogo do monopólio da vida real mas não nos damos conta disso...

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