Nem todos os planetas ou corpos celestes têm a sorte de terem órbitas geoestacionárias úteis como nós.
De início pode ser um pouco complicado perceber que os objectos em órbita não estão "a andar no espaço" mas sim num perpétuo estado de queda. Nessa dança com a gravidade, há um ponto em que se consegue manter o equilíbrio perfeito que faz com que o tempo que demoram a dar uma volta ao planeta seja exactamente o mesmo que o planeta demora a girar sobre si mesmo, criando o efeito de ter um satélite que fica sempre sobre a mesma posição.
É algo que nos foi bastante conveniente para permitir comunicações via satélite capazes de cobrir todo o planeta, mas isso não é algo que se possa dar por garantido. No caso de planetas maiores ou mais pequenos, com diferentes gravidades e velocidades de rotação, as suas órbitas geoestacionárias podem tornar-se ridiculamente inúteis, e é precisamente isso que aborda o vídeo que se segue.
2023/01/15
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Penso que os satellites geoestacionários tiveram em força nos anos 80/90 mas com a massificação da fibra os satellites perderam muito protagonismo (até porque têm mais limitações de largura de banda e delays significativos para comunicação em tempo real). Agora voltaram a estar na moda os satellites de baixa altitude como o sistema Starlink do Elon Musk (não geoestacionários) porque conseguiram reduzir os custos de lançamento (são em maior numero que aumenta a largura de banda) estão mais perto (delay menor) e conseguem chegar a qualquer zona do planeta, mesmo em zonas onde o custos de levar a fibra sejam incomportáveis, e finalmente não estão sujeitos a distúrbios no terreno como acontece em cenarios de guerra...
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