Os satélites Starlink da SpaceX de Elon Musk já representam mais de metade dos satélites activos em órbita.
Bastaram quatro anos para que o a SpaceX passasse a dominar a maioria dos satélites activos em órbita. Actualmente, existem mais de 1000 satélites em órbita, mas sendo que apenas 80% deles se mantêm activos; isso faz com que os 4500 satélites Starlink já representem mais de 50% desse valor. E não menos importante é que a SpaceX continua a lançar dezenas de satélites todos os meses, a um ritmo que supera todos os demais lançamentos de todas as outras empresas e entidades.
Não será preciso recuar muito para se pensar que seria completamente impossível que uma empresa privada conseguisse tal feito, e no entanto é este o panorama que temos actualmente, e em que várias outras empresas (como a Amazon) e países (UE, China, etc.) também querem estar presentes criando as suas próprias redes.
E a coisa não se vai ficar por aqui. Se o actual cenário já nos mostra o nosso planeta rodeado de satélites, nos próximos anos a coisa irá multiplicar-se drasticamente, devendo atingir cerca de 71 mil satélites - dos quais 42 mil pertencerão à Starlink.
Isto representa uma série de novos desafios a nível de assegurar que todos estes satélites se poderão manter em segurança em órbita, sem colisões que criem uma nuvem de destroços que se espalhe exponencialmente à medida que colide com outros satélites - para não falar da possibilidade de tal até ser provocado de forma deliberada em caso de conflito entre super-potências.
Até lá, quem vai sofrendo são os astrónomos, que vêem as suas observações nocturnas a ficarem "riscadas" pela crescente quantidade de satélites a atravessar o céu nocturno (apesar do esforço que tem sido feito a nível de tentar reduzir a sua visibilidade do solo).
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"Actualmente, existem mais de 1000 satélites em órbita (...)"
ResponderEliminarCarlos falta aí um zero. São mais de 10000 satélites.