A Blue Origin mostrou um modelo do seu primeiro módulo lunar, destinado ao transporte de carga, o Blue Moon Mark 1.
Os desenvolvimentos espaciais da Blue Origin tem estado bastante atrasados (apesar de Jeff Bezos andar a fazer passeios até ao espaço, ainda não efectuou qualquer lançamento orbital) mas agora mostra serviço, nem que seja para apaziguar os gestores de projecto da NASA.
O seu novo módulo lunar Blue Moon Mark 1 é substancialmente diferente do modelo que tinha apresentado inicialmente em 2019, agora sendo mais alto e mantendo uma largura que parece tirar o máximo partido da capacidade de carga do futuro foguete New Glenn, que poderá lançar cargas com 7 metros de diâmetro. Este módulo terá capacidade para transportar 3 toneladas de carga até qualquer ponto da lua, com uma precisão de poucos metros, e a Blue Origin diz que estará pronto para voar num prazo de três anos.
A versão seguinte, Mark 2, já terá capacidade para transporte de astronautas, podendo ficar pronto antes do final da década, como parte do contrato com a NASA para fornecimento de um sistema de transporte de astronautas da órbita lunar até à superfície da lua, e regresso, para a missão Artemis V em 2029 - data que poucos acreditam que possa vir a ser concretizada, sendo mais provável que essa missão se atrase para a década seguinte.
A Blue Origin foi a segunda empresa seleccionada pela NASA, depois de muitas queixas de Jeff Bezos por a NASA ter inicialmente seleccionado a SpaceX. A SpaceX está actualmente a tentar fazer com que a sua primeira Starship chegue ao espaço, e depois precisará demonstrar a capacidade de reabastecimento em órbita para possibilitar a sua primeira missão de demonstração de ida à lua. Adicionalmente, a NASA tem também o seu ultra-dispendioso SLS de uso único, e a cápsula Orion. Não faltam opções, só não se sabe é "quando".
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