A FCC norte-americana multou a Dish Network por não ter movido o satélite EchoStar-7 para uma órbita segura tal como tinha prometido fazer.
Com cada vez mais satélites em órbita, começa a ser cada vez mais complicado fazer a sua gestão e, principalmente, assegurar que os satélites em fim de vida não provocam problemas aos satélites em actividade. Para relembrar que isso é algo que deve ser levado a sério, a FCC aplicou a primeira multa por "lixo espacial" à Dish Network.
Em 2012 a empresa tinha-se comprometido a mover o satélite EchoStar-7, em órbita geo-estacionária, para uma órbita 300 km mais distante em 2022, para sair do caminho dos satélites existentes. No entanto alguns meses antes da manobra, a Dish descobriu que não tinha combustível suficiente, acabando por deixar ficar o satélite apenas a 122 km da órbita original, ainda dentro da margem de perigo para outros satélites.
A multa de 150 mil dólares acaba por ser simbólica - estamos a falar de satélites que custam muitos milhões de dólares - mas serve com sinal de que é algo que deixará de passar impune, e que poderá ir dando lugares a multas cada vez mais substanciais, que obriguem as empresas a dar o devido valor a esta questão. Afinal, a última coisa que se deseja que aconteça é o Kessler Syndrome, em que uma colisão entre satélites cria uma nuvem de destroços que colide com mais satélites, criando um efeito de colisões em cadeia que envolva o planeta numa nuvem de destroços que impossibilite novos lançamentos.
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