A Apple tem dominado os sector dos tablets com os iPads (que até foi reconhecido pela UE com a obrigatoriedade de seguir as regras do DMA e permitir lojas alternativas) mas tem também sido "vítima" do seu próprio sucesso. Os iPads são tablets que os utilizadores optam por manter por longos anos (o longo período de suporte da Apple também ajuda), e isso dificulta a tarefa da Apple tentar convencer os clientes a trocarem os seus iPads por iPads novos. Mas este ano, pode ter argumentos suficientes.
Para este ano espera-se que a Apple apresenta a primeira geração de iPads Pro equipados com ecrã OLED, algo que a Apple tinha tentado evitar com o recurso a um ecrã mini-LED com tecnologia mais complexa. Na altura essa opção ainda podia ser justificada com os receios relativos à longevidade dos ecrãs OLED e possibilidade de burn-in, mas esses receios têm deixado de ser tão preocupantes como eram nas primeiras gerações de OLEDs, e a Apple dá agora o salto para os OLEDs, tal como já fez nos iPhones.
O novo iPad Pro poderá estrear o novo chip M4, e adoptar um painel OLED que poderá ser o melhor do momento, com duplos pixels OLED sobrepostos para maior longevidade e luminosidade. Uma tecnologia que a Apple tinha pedido à Samsung para desenvolver, e que deveremos poder ver em acção já na próxima semana. Pelo lado negativo, é bem provável que isto vá atirar o preço da família iPad Pro para patamares ainda mais elevados. Mas já se sabe que a Apple nunca se sentiu muito preocupada com esse "detalhe" dos preços, como demonstrado pelo lançamento dos óculos Vision Pro.
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