Após quase meio ano sem comunicações, a NASA conseguiu recuperar a Voyager 1, permitindo prolongar ainda mais a sua (já longa) missão.
Há quase 50 anos no espaço, as sondas Voyager são os objectos mais distantes do nosso planeta, encontrando-se já fora do nosso sistema solar e no espaço interestelar. Ao longo dos anos têm pregado vários sustos aos responsáveis da missão, e o mais recente incidente ocorreu em Novembro de 2023 quando a Voyager 1 começou a enviar comunicações sem sentido.
A suspeita era a de que se tratava de uma secção de memória corrompida, e os cientistas da NASA estavam confiantes de que conseguiriam arranjar uma solução, e agora isso parece estar assegurado. Embora a sonda ainda esteja a enviar informação estranha, já consegue enviar informação útil sobre o seu estado de funcionamento, facilitando a vida a quem tem estado a "fazer magia" a tentar mantê-la em funcionamento.
A dificuldade é que, para evitar o uso do bloco de memória corrompida, é necessário reposicionar esses blocos noutra zona de memória. O problema é que não existe nenhuma secção suficientemente grande para alojar todo o código, obrigando a dividi-lo em secções mais pequenas que terão que ser divididas e colocadas em diferentes secções - com as preocupações extra de que não só este novo código se mantenha funcional e resistente a falhas, como também se tem que assegurar que não irá interferir com os demais processos nessas áreas.
... Enquanto isso, na Terra, tentam-nos convencer que seja natural que um smartphone possa tornar-se "lixo" ao fim de três ou quatro anos, por o fabricante não se dignar a disponibilizar actualizações de segurança para os intermáveis bugs e vulnerabilidades de produtos em permanente estado "beta", e onde são os consumidores a servir de cobaias para os testar, pagando por isso.
Actualização: A Voyager 1 está de regresso ao activo, enviando dados válidos de todos os seus instrumentos.
2024/05/01
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O último parágrafo merece um valente aplauso.
ResponderEliminar👏👏👏
idem!
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