O processo, apresentado no Texas, exige 15 milhões de dólares em compensação, mas ironiza ao dizer que aceitaria o Twitter.com como pagamento. A SpaceX é acusada de utilizar o terreno sem permissão durante cerca de seis meses e de causar danos no local.
O terreno foi comprado pela Cards Against Humanity em 2017 como parte de uma ação de crowdfunding com o objectivo de atrasar a construção do muro na fronteira entre os EUA e o México, promovido pelo ex-presidente Donald Trump. De acordo com a queixa, a SpaceX adquiriu várias propriedades ao redor da área e construiu grandes edifícios, alterando a paisagem e danificando o terreno da Cards Against Humanity. A empresa alega que estas actividades prejudicaram a reputação da marca junto aos seus apoiantes, já que se tinha comprometido a manter este terreno totalmente intocado e no seu estado natural.
A relação entre a Cards Against Humanity e seus clientes, construída com base em brincadeiras e ações humorísticas que destacam questões sociais, está no centro da queixa. A compra do terreno em 2017 foi financiada por 150.000 apoiantes, cada um contribuindo com 15 dólares, que agora poderão receber $100 cada, se o processo for bem sucedido.7 years ago, we bought a plot of land on the US-Mexico border to stop racist billionaire Donald Trump’s dumb wall.
— Cards Against Humanity (@CAH) September 20, 2024
But this year, an even richer, more racist billionaire—@ElonMusk—fucked that land with tractors and garbage, so we’re suing for $15 million. https://t.co/MzNuHAcRIo
A SpaceX também paarece estar envolvida em conflitos com outros residentes locais em Boca Chica, onde está a construir o seu centro Starbase. A SpaceX terá tentado comprar propriedades na área, incluindo o terreno da Cards Against Humanity, mas com ofertas muito abaixo do valor de mercado.
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