Além das dores de cabeça da Google com as exigências da UE, desta vez são os próprios EUA que podem obrigar a Google a vender o Chrome e fazer concessões no Android.
O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) está a propor que a Google venda o Chrome como parte das soluções no caso de monopólio relacionado com a pesquisa online. Esta medida visa reduzir o domínio da Google, já que o Chrome é considerado uma porta de entrada crucial para o motor de busca da empresa, limitando a concorrência no mercado.
Entre as propostas, o DOJ também sugere que a Google separe o sistema operativo Android de outros serviços, como o Google Play e o motor de busca, que actualmente são oferecidos em conjunto (nos EUA, ao contrário da UE, o Android não está obrigado a oferecer ecrãs de escolha de browser e motores de busca alternativos no processo de configuração inicial). Apesar disso, a ideia de obrigar a venda completa do Android foi descartada. Outras recomendações incluem licenciar dados e resultados do Google Search para concorrentes e permitir que os websites optem por não ter os seus conteúdos usados em treinos de inteligência artificial. Estas medidas têm como objectivo reduzir o controlo da Google sobre pesquisa e dados, promovendo uma concorrência mais saudável.
Está prevista uma audiência para Abril de 2025, com uma decisão final esperada em Agosto do mesmo ano. Este caso poderá redefinir o modelo de negócio da Google e ter um impacto significativo na indústria tecnológica. A Google já afirmou que dividir produtos como o Chrome ou o Android poderia "destruí-los" e planeia recorrer de qualquer decisão desfavorável.
2024/11/19
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