A Formula 1 pode recuar nos componentes eléctricos e recuperar os motores V10, usando os combustíveis sustentáveis como justificação.
Espelhando o refrear das ambições de transição para automóveis eléctricos de várias marcas, também na Formula 1 se parece assistir a um retrocesso nesse processo. Em vez dos mais complexos sistemas híbridos, há quem esteja receptivo a recuperar as motorizações puramente a combustão, incluindo os mais sonoros motores V10 de outras eras.
Apesar das preocupações ambientais, a justificação para tal é dada pelo uso de combustíveis sustentáveis. Assim sendo, com a componente ambiental eliminada, torna-se irrelevante se o automóvel usa motorização eléctrica (híbrida) ou puramente a combustão. E há muitos fãs que preferem manter estas máquinas com as motorizações antigas do que considerar a aproximação a uma Formula E totalmente eléctrica.
No final, tudo irá ser ditado pelos regulamentos e restrições. Já está mais que demonstrado como as motorizações eléctricas são em tudo mais eficientes, e mecanicamente mais simples e robustas. Por outro lado, o peso das baterias é um factor que não se pode descurar. Se houver liberdade suficiente, cada marca ficaria livre de optar entre sistemas puramente a combustão, ou híbridos, ou - eventualmente - 100% eléctricos; e aí sim, poderíamos ver os diferentes sistemas a lutar lado a lado, cada um com as suas vantagens e desvantagens, e que vencesse o melhor.
2025/02/22
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As emissões do carros não devem representar nem 1% das emissões com transporte e logística. Para reduzir emissões a sério basta deveriam antes otimizar o calendário para saltarem menos de continente em continente.
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