Num acidente que certamente irá gerar nova vaga de ataques entre defensores e críticos do modo FSD (Full Self Driving) da Tesla, temos o relato em primeira pessoa de um dono de um Cybertruck que ficou destruído após uma colisão com um poste enquanto o veículo era conduzido pelo Autopilot FSD, numa das versões V13 mais recentes (v13.2.4).
Felizmente não houve vítimas nem feridos graves, com o dono do Cybertruck a admitir desde logo a "culpa" por não estar a prestar atenção à condução do FSD, confiando que o sistema seria capaz de lidar com a estrada, como faz "99%" do tempo. Mas neste caso, em vez de navegar correctamente e juntar-se à via mais à esquerda, o Cybertruck não abrandou, subindo o passeio e colidindo com um poste de iluminação com bastante violência. Este é uma das versões que muitos condutores dizem estar "excelente" e capaz de fazer longos percursos, de várias horas, sem qualquer intervenção - e que Elon Musk diz que permitirá passar do modo FSD "Supervised" para o modo FSD sem supervisão.
Como temos referido, é este o maior problema de um FSD que funciona bem "99%" do tempo. Embora a Tesla, por obrigação, tenha começado a referir-se ao FSD como FSD supervisionado, tanto Elon Musk como muitos condutores Tesla continuam a criar a imagem de que o sistema é "perfeito" - o que, combinando com boas experiências por parte dos utilizadores, leva a que se tornem demasiado confiantes, arriscando-se a não manter a atenção suficiente para reagirem instantaneamente a este tipo de incidentes.
Até que existe um modo FSD 100% garantido, a melhor coisa que se pode fazer é tratar o FSD como um aspirante a condutor com tendências psicopatas, que está à espera de um momento de desatenção para tentar matar todos os ocupantes.
Acho que nunca existirá um FSD nem um condutor humano 100% garantido.
ResponderEliminarPela foto, fico com a perceção de que, se fosse um condutor humano no pleno das suas faculdades, esse acidente não teria ocorrido. (Esse.)
ResponderEliminarAgora outra questão, enquanto as ruas e estradas forem compartilhadas entre máquinas e humanos, ficarei sempre mais desconfiado das máquinas do que dos humanos, embora me possam trazer números que demonstrem o contrário (não sei se existirão.)
É coisa psicológica...
Imaginar que as maquinas podem em qualquer instante ficar remotamente disponíveis para desempenhar tarefas segundo o desejo de um qualquer fanático psicopata... Ui...
Não me levem a mal. É mesmo psicológico.
Reconheço.
1% pode ser fatal.
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