A administração Trump retirou a nomeação de Jared Isaacman para liderar a NASA, numa decisão que apanhou muitos de surpresa e que levanta sérias dúvidas sobre o futuro da agência espacial norte-americana. Apesar do forte apoio no Senado, incluindo todos os votos republicanos numa comissão, a sua candidatura foi cancelada por alegada falta de alinhamento político com a linha dura da Casa Branca.
A administração sublinha que o próximo responsável da NASA deve estar totalmente comprometido com a visão "America First" de Trump, nomeadamente a meta de colocar a bandeira americana em Marte. Fontes indicam que o passado político de Isaacman - incluindo doações a democratas - e a sua ligação a Elon Musk terão pesado contra si, apesar de ser respeitado pela comunidade espacial. O momento é especialmente delicado, já que a NASA enfrenta cortes orçamentais significativos. A proposta de orçamento da administração Trump para 2026 reduz o financiamento da agência em 24%, de 24.8 mil milhões para 18.8 mil milhões de dólares, sendo profundamente incompatível com os objectivos indicados.
Isaacman era visto como alguém capaz de defender projectos científicos importantes. Sem ele, teme-se o agravamento da situação. Há rumores de que o general reformado da Força Aérea, Steven L. Kwast, poderá ser o próximo nomeado. Embora leal a Trump, o seu perfil é mais militar e menos alinhado com a missão civil e exploratória da NASA.I am incredibly grateful to President Trump @POTUS, the Senate and all those who supported me throughout this journey. The past six months have been enlightening and, honestly, a bit thrilling. I have gained a much deeper appreciation for the complexities of government and the…
— Jared Isaacman (@rookisaacman) June 1, 2025
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