Nem de propósito, ando eu aqui a discutir o futuro dos sistemas operativos, e a Asus vem confirmar o que eu já dizia há muito.
Ainda ontem, explicava eu a um amigo: o núcleo principal de um sistema operativo eficiente poderia muito bem resisidir numa memória Flash de alta-performance integrada na motherboard (ou num slot), funcionando um pouco como aqueles computadores "antigos" que traziam o Basic no firmware.
Nada disso impedia que muitas mais funcionalidades estivessem presentes no disco rígido, podendo até sobrepôr-se completamente à versão existente no firmware. Mas tal como a BIOS actual - estaria lá, para quem a quisesse usar.
A Asus aproximou-se desse campo há uns tempos atrás, quando anunciou algumas motherboards com uma versão "embedded" de Linux chamada Splasthop, que permite que um utilizador tenha acesso imediato a um mini-sistema operativo, com browser para navegar na net, falar com o Skype, e mais algumas coisas.
Para uma grande parte da população, é mais que suficiente para fazer bastante coisa sem ter sequer que "ligar" o computador. Para quê aguentar longos segundos (ou mesmo minutos) apenas para poder clicar no browser para ver o email?
Embora isto estivesse apenas disponível nas motherboards Asus "topo-de-gama", a Asus demonstrou interesse em integrar o Splashtop em todas as suas motherboards.
Considerando o volume de vendas da Asus, é da maneira que o Splashtop vai ter um empurrão bastante bem-vindo para se aproximar do grande público - em vez de ficar restringido a um mercado bastante mais reduzido de "geeks" interessados nestas coisas.
Poderá a morte do sistema operativo - tal como o conhecemos hoje - mais próximo do que se poderia imaginar?
via [Engadget]
2008/05/15
Splashtop - A morte do Sistema Operativo?
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Na minha opinião, é capaz de ter sucesso, a maioria do pessoal hoje em dia apenas uma msn, browser e mais nada, e jogos é na consola. O ponto forte desse sistema é também a segurança, livres de vírus será mais seguro aceder ao nosso banco online, efectuar compras online, etc.
ResponderEliminarJá para não falar no monte de aplicações que cada vez mais se muda para o espaço "Online", como os Google Docs, e até aqueles desktops virtuais que simulam um computador numa página Web.
ResponderEliminarComo contrapartida, ficamos cada vez mais dependentes da nossa ligação à net...
(por algum motivo tenho alguns amigos que já nem aguentam ter apenas uma ligação à net, tendo duas - de diferentes operadores - para servir de "backup"! :)