Pode ser o dia das mentiras, mas a verdade é que alguns sortudos começaram o dia com o brinquedo mais aguardado do ano: o iPad da Apple - o tablet que poderá revolucionar o mercado à semelhança do que o iPhone fez com os smartphones.
Um desses sortudo foi Stephen Fry, que da sua conta do Twitter foi partilhando os primeiros momentos com o iPad.
Outras análises confirmam que o iPad é tudo aquilo que se esperava, e que tem o potencial para "abanar" o mercado dos netbooks. Ao contrário destes, onde as coisas muitas vezes se passam a passo de caracol, por vezes fazendo-nos duvidar sobre se realmente clicamos nalguma coisa, no iPad as coisas processam-se de forma instantânea e fluida... algo que, por si só, será suficiente para dar aquele "feeling" que qualquer pessoa - não apenas um "geek" - sentirá imediatamente e o fará gostar mais de um aparelho em detrimento de outros (mesmo não sabendo explicar porquê.)
Claro que não é perfeito, tem algumas deficiências (maiores ou menores conforme o que cada pessoa especificamente precisar), a ausência de USB sem um adaptador adicional, não tem câmara, a ausência do multitasking (pelo menos por agora), a falta do Flash, a ausência dos serviços "cloud" esperados, etc. Afinal, trata-se da primeira geração de um produto - e mesmo baseado em todo o historial de aprendizagem do iPhone nos últimos três anos, será preciso agora reajustar algumas coisas para este novo formato. A vantagem é que muitas das coisas poderão ser resolvidas/corrigidas via actualizações de firmware, campo em que a Apple se tem comportado bastante bem nos últimos tempos (no iPhone) - mesmo se nem sempre da forma mais rápida.
Até no captítulo da autonomia, o iPad parece superar as expectativas, de acordo com Walter Mossberg:
O iPad durou 11 horas e 28 minutos, cerca de 15% mais do que a Apple indica. Pude ver quatro filmes, quatro episódios de uma série de TV, e um vídeo de apresentação de 90m, antes do iPad finalmente ficar sem bateria a meio de um episódio de “The Closer.”
E isto com o WiFi sempre ligado. Não deixa de ser impressionante.
Para aqueles que acharem que o iPad serve apenas para a "brincadeira", aconselho-vos a espreitar o vídeo que demonstra o seu uso numa tarefa onde muitos passam horas todos os dias: a mexer numa folha de cálculo (vejam o vídeo de apresentação do Numbers.)
Como o próprio James Kendrick (JK) refere, não deixa de ser um pouco "triste" ver que a primeira versão de um produto tenha conseguido fazer mais do que outras plataformas fizeram em décadas, mantendo-se praticamente inalteradas e sem verdadeiramente adequarem o produto às necessidades especiais deste tipo de utilização!
(Afinal, repetindo-se a história do que aconteceu com o iPhone OS vs Windows Mobile.)
[actualização: review da PCmag]
... Por cá, ainda teremos que esperar mais algumas semanas para poder pôr as mãos num destes brinquedos.
Tenho sérias dúvidas na possibilidade de "abanar" o mercado do netbooks. Na minha opinião o iPad é um segmento completamente novo. E certo que os netbooks não passam de portáteis baratos, mas pelo menos permitem fazer a maioria das tarefas básicas que se fazem com um portátil.
ResponderEliminarAlgumas dúvidas e tarefas básicas que ainda tenho sobre o iPad:
-Poderei ver os meus filmes e séries sacados da net em divx?
-Poderei descompactar um zip que me mandam por email e ver o seu conteúdo? E ser for um avi ou wmv dentro do zip.
- E se vier um mail com 1 ficheiro rar? suporta.
Nota: sou possuidor de um MacBook Pro 2.6. Não tenho netbook.
Claro que, tal como os netbooks, é preciso ter em conta o que as pessoas pretendem fazer com ele.
ResponderEliminarAs perguntas que fazes são pertinentes, mas vão um pouco em linha com o método "tradicional", que já não se aplica tão linearmente ao mercado iPod/iPhone/iPad.
Nestes dispositivos, a forma mais habitual de teres/veres os conteúdos passa sempre pelo iTunes e a sua sincronização com o aparelho.
O que igualmente se adequa a este tipo de aparelhos é o visionamento via web, com coisas tipo netflix (que já existe para o iPad) e muitos outros sites que estão a apressar a passagem para video HTML5 que poderá ser visto em qualquer browser, incluindo o do iPad.
Ficava contente e se tivesse saido com camera :oP heheh
ResponderEliminarEsperas um ano pelo próximo modelo... (ou se calhar nem tanto... vamos lá ver se eles vão manter a política da renovação anual ou se vão começar a chular bi-anualmente... :)
ResponderEliminarbi-anual? andas deslexico!
ResponderEliminarsemestral pah!
@BUGabundo
ResponderEliminarDisléxico, mas convicto: :P
http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=bi-anual
pah la no emprego n e' nada disso.
ResponderEliminarhttp://www.infopedia.pt/pesquisa-global/bianual
qd voltar de ferias, parece q tenho q fazer uma visita à secção dos dicionarios e tirar isso a limpo!!
É um facto: não há concordância de dicionários sobre o significado. Para uns, bianual é algo que ocorre duas vezes por ano, para outros é algo que ocorre de dois em dois anos (ou durante dois anos). Esta confusão é visível no link que o Carlos apresentou - estão lá as duas definições. É por isso que costuma ser sugerido o uso de "semestral" para algo que ocorra duas vezes por ano.
ResponderEliminarÉ ridículo, como é que querem fazer um acordo ortográfico se nem sequer conseguem acordar sobre o significado de uma palavra?