2010/09/06

CPU da IBM funciona a 5.2GHz

Embora a corrida aos Megahertz e Gigahertz tenha perdido protagonismo com a chegada dos processadores com múltiplos cores, isso não invalida que as empresas se continuem a gabar dos seus feitos.



É o que a IBM faz com o seu z196 que corre a uns estonteantes 5.2Ghz - e isto sem necessidade de refrigeração exótica (como aqueles casos extremos de overclocking que utilizam azoto líquido.)

Com 1.4 mil milhões de transístores, este processador é capaz de processar mais de 50 mil milhões de instruções por segundo - o que nos deixa a pensar porque raio continuamos a ter que esperar tanto tempo para que os computadores façam o que queremos. ;)

9 comentários:

  1. Carlos Silva6/9/10 14:32

    "porque raio continuamos a ter que esperar tanto tempo para que os computadores façam o que queremos."

    Por causa daquela coisa chamada hdd que muito evolui em capacidade, mas pouco em peformance.

    Porque raio ainda não inventaram discos 2core !?!? ehehe.

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  2. Os discos são grandes culpados, mas não podem ser usados como desculpa. Um computador actual tem 4GB de RAM, memória mais que suficiente para manter 99% daquilo que usamos permanentemente em cache e pronto a usar.
    Mesmo assim, reabrir um pragrama em cache por vezes demora vários segundo - algo que considero "inaceitável".
    (Mas eu sou um pouco "fanático" nestes aspectos. ;)

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  3. Carlos Silva6/9/10 15:31

    Essa teoria da cache faz sentido para quem usa sempre as mesms aplicações (office). Para a malta que tem "300" aplicações abertas é difícil o SO escolher as aplicações "permanentes". Nem o linux que herdou as boas práticas de gestão de memória dos unixs consegue reduzir os tempos de loading.

    Mas concordo contigo, mesmo com muita memória carregamento de programas é sempre lento :)

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  4. Anónimo6/9/10 20:52

    Carlos Silva, consegue pois. pelo menos em boa parte do que tenho no pc, em linux, (e já tem uns anitos) aquilo carrega quase instantaneamente. mas, claro, se não usar o kde e sim um ambiente grafico mais leve.

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  5. Software, meus caros, software. Desde que se começou a copiar blocos de código que o software nunca mais prestou para nada. Começa no kernel do sistema operativo e acaba... bem, não acaba. E a culpa é de termos quantidades gigantescas de GHz e Gigabytes à disposição. Mas chega-se a um ponto, em que já nem isso chega. Por isso, quando adoptarem as boas práticas do ZXSpectrum, talvez se chegue a algum lado (ainda haverá alguém no mundo que saiba programar em assembler?) Até lá, o cancro do SW destruirá todo o mais rápido HW que façam.

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  6. E para que nao pensem que sou so eu a ter estas ideias idiotas, isto do sw ser umma treta até tem uma lei:
    http://computer.howstuffworks.com/wirths-law.htm

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  7. Carlos Silva7/9/10 01:41

    w3Rm, não conhecia essa "lei" no entanto é uma "teoria" cada vez mais próxima da realidade. E infelizmente eu sou um dos que anda a "contribuir" para esta lei.

    No entanto temos que ter em consideração que nos dias de hoje é dificil "gastar" tempo a optimizar o código. A concorrência entre os fabricantes de software é muito feroz o que obriga a cada player do mercado a encurtar os ciclos de desenvolvimento e não as features. Isto origina que a qualidade do código desenvolvido fique para 2º plano.

    E nas empresas de desenvolvimento e integração acontece o mesmo: para se ganhar propostas é necessário baixar o preço e muitas vezes à custa dos tempos de desenvolvimentos.

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  8. O que mais me assusta nem é isso de "não haver tempo para optimizar" as coisas ao extremo e coisas do género; mas sim ver soluções mal estruturadas de raiz (e que logicamente irá resultar numa má implementação final, quer seja feita em BASIC ou Assembler.)

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  9. Carlos Silva, entendo que a concorrência obrigue a muita coisa, mas o Carlos Martins meteu o dedo na ferida. E temos um caso recente de um produto que simplesmente funciona, porque foi bem pensado de origem. Chama-se iPhone. E por muitos defeitos que lhe vão apontando, o certo é que o original espantou o mundo. Mais tarde foi-se estragando, porque há sempre quem ache que lhe falta isto e aquilo e ultimamente está-se a transformar em mais um monstro, cheio de bugs. O certo é que é um sucesso. Certamente o tempo «perdido» a pensar no produto está a ter frutos gigantescos. É pena que empresas tão gigantescas como a Microsoft não tenham esta atitude e insistam em nos dar sistemas operativos atravancados cheios de animações, mas que encravam cada vez que se clica no rato. O Linux tem a solução, com kernel compilavel à medida, mas falha na facilidade de utilizacao para o utilizador comum.
    Por isso.. é ir comprando alegremente o melhor HW para ir suportando o pior SW.
    Na mesma linha de pensamento da lei de wirth, dá uma olhada em Software Bloat (pesquisa na wikipedia).

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