Novidades da Intel no CES 2013

A Intel já revelou algumas novidades para 2013 no CES, e... a mais inesperada será talvez terem surpreendido com um novo CPU Ivy Bridge que gasta apenas... 7 watts!

Mas comecemos pelo início. A Intel anunciou a criação de uma nova plataforma Atom, com o nome de código Lexington, que servirá para criar smartphones a preços altamente competitivos para os mercados emergentes - mas que não causará frustrações aos utilizadores: CPU a 1.2Ghz, capacidade para vídeo FullHD a 30fps, câmaras de 5MP e 1.2MP com burst de 7fps, GPU PowerVR SGX540, dual SIM, microSD, etc.

Para os países mais gulosos, os olhos ficam colocados no sucessor dos Atoms actuais: o Bay Trail, com o dobro do desempenho. Será este o CPU que irá convencer os consumidores a abandonar os seus tablets e smartphones ARM? A ver vamos lá mais para o final do ano.

Depois foi tempo de ficarmos a conhecer o novo Ivy Bridge super poupado, que gasta apenas 7W - e que ao contrário dos futuros Haswell (nova geração)... está disponível desde já. Quer isto dizer que os ultrabooks e tablets Intel poderão contar com o desempenho dos CPUs Ivy Bridge, mas ao mesmo tempo contar com autonomias que se aproximarão dos equipamentos ARM. Já sabíamos que a Intel não ia facilitar a vida à ARM, e agora começa-se a ver os resultados do "contra-ataque".

Aliás, para a nova geração de ultrabooks a Intel especifica que é obrigatório passar a contar com touchscreen (sem surpresa), e também com WiDi (vídeo wireless da Intel). No ultrabook de referência que mostrou (com um ecrã sem bordas que permite colocar um ecrã de 13.3" no formato habitual de um 11.6"), era possível separar o ecrã do teclado... ao estilo Transformer. Está visto que em 2013 um portátil que não separe o ecrã para que seja usado como tablet será algo... "antiquado". A Intel estabeleceu um preço para este modelo transformável na ordem dos $799-899, enquanto que os ultrabooks simples com touchscreen se ficarão pelos $599. (E estamos a falar de autonomias de 13h em uso... dizem eles).

Para além disso, a Intel está também a tratar de arranjar forma de levar canais on-demand e pay-tv aos seus computadores (vamos lá ver se é coisa a nível mundial ou só para os EUA, como é costume);  e também novas formas de interacção  dando uso ao toque, câmaras 3D, reconhecimento de voz, etc. Boas intenções, mas que certamente levarão (bastante) o seu tempo até que se tornem em coisas reais e úteis.