A Canonical já revelou o seu Ubuntu para Tablets, seguimento lógico do seu Ubuntu Phone e que demonstra o quanto estes dispositivos mobile devem ser encarados "a sério" e não como meros brinquedos que não substituirão dos PCs convencionais.
A nível de interface, este Ubuntu dispensa por completo qualquer tipo de botão físico, sendo completamente controlado por gestos, e conta com algumas particularidades especialmente concebidas para o uso em tablets - como o modo multitasking side-by-side que permite ter duas apps lado a lado (à semelhança do que o Windows 8/RT fazem).
Este ubuntu para tablets partilha muita da mesma base com o Ubuntu normal e a versão para smartphones, e por isso mesmo torna-se num sério candidato para ser utilizado em equipamentos "transformáveis" ao estilo do PadFone: ou seja, funcionar como smartphone, tablet, e até como PC completo com o interface habitual do Ubuntu nos desktops. Mais para diante chegará um modo de comandos por voz.
Infelizmente, tal como sucedeu com a apresentação do Ubuntu Phone, não há ainda equipamentos reais com este Ubuntu. A Canonical espera que vários fabricantes adiram à iniciativa (e entretanto disponibilizará versões "preview" para o Nexus 7 e Nexus 10 a partir do dia 21), sendo que as únicas limitações são que os equipamentos tenham um CPU A15 (ou melhor), 2GB de RAM, 8GB de Flash, e ecrãs das 6 às 20" (já estão a deixar de fora as televisões de grandes dimensões? grande falha! :)
Que vos parece... será que com a mudança "radical" do Windows para o Windows 8, será desta que as pessoas considerarão mudar para "outra coisa", sendo que este Ubuntu se está a posicionar bem a jeito para apanhar uma fatia razoável de utilizadores que "a ter que mudar, então mudo para algo gratuito"?
Claro que para tal acontecer será primeiro necessário que existam produtos reais no mercado... e é aí que esta manobra pode falhar, se pecar por demorar muito até aos consumidores, tal como a MS também tem sentido na pele devido ao tempo que demorou a trazer o Windows Phone cá para fora.
Boas Carlos,
ResponderEliminarO Nexus 7 não tem A15, ou seja não vai ser suportado é isso, vai servir apenas para a preview?
Por acaso o meu maior problema com os tablets é mesmo a maneira estranha como o multitasking funciona. Se realmente conseguirem trazer esta experiência para o mercado se calhar vale a pena. Google, toma nota...
ResponderEliminarPois a Samsung já tomou essa nota a algum tempo, do _multitasking visual_ mas o Google ainda não. Além disso, na minha opinião, ainda não tem um concorrente á altura do Libreoffice para ser honesto nem a microsoft tem, que apesar de fazer mais coisas, está sempre a rodinha no cursor do rato.
ResponderEliminarMais uma nota Google aponta bem o caminho, esse QuickOffice tem que alavancar.
Este é daqueles projectos que eu realmente gostava que vingasse! Não é apenas por ser software livre, mas é porque parece ser bom...
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