2013/05/30

Efeitos do WiFi nas plantas volta a reacender debate sobre Riscos de Saúde


A polémica questão sobre os potenciais riscos das redes WiFi e dos telemóveis na nossa saúde vai voltar a ser tema de discussão depois de um estudo de algumas estudantes dinamarquesas em que fizeram uma experiência bem simples (e que poderá ser replicada por qualquer um): colocaram vários tabuleiros com sementes de agrião em condições idênticas em duas salas, sendo que numa delas estava presentes dois routers WiFi e na outra não.

Passados doze dias, as plantas na sala sem WiFi tinham crescido de forma saudável... mas as outras tiverem um comportamento bem diferente, com as sementes a não germinarem ou com crescimento praticamente nulo. A confirmarem-se estes resultados em novas tentativas (e sob condições de laboratório mais controladas) será sem dúvida uma prova irrecusável dos que se debatem pelo maior controlo e restrição das redes wireless.

Como referi, a simplicidade da experiência faz com que a mesma esteja ao alcance de qualquer pessoa, que poderá facilmente replicá-la em suas casas (mesmo que não seja sobre as condições ideais), e até eventualmente usar plantas diferentes para ver se poderá dar-se o caso do agrião ter alguma susceptibilidade extra ao WiFi.

Pela parte que me toca, e mesmo sem ter termo de comparação, o que posso garantir-vos é que a planta que lá tenho a crescer no click and grow (para um timelapse épico de várias semanas - se tudo correr bem) não se tem importado com a presença dos meus três routers WiFi (para além de mais meia dúzia de redes WiFi dos vizinhos).

No entanto, como em tudo... quando em dúvida, não fará mal prevenir exposições desnecessárias; e evitar que tenham todo o tipo de equipamentos "radiantes" demasiado próximos e por tempo prolongado, em particular no caso de bebés e crianças.

5 comentários:

  1. Ai, ai, ai. Vou partilhar para o bem da minha filha e para o meu, também.

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  2. Se extrapolássemos tudo o que faz mal a outras espécies biológicas como nocivo para os seres humanos, não podíamos apanhar sol nem expor-nos a luz UV, não podíamos ir ao espaço por causa da ausência de gravidade, não podíamos usar antibióticos nem outros biocidas, o sumo de limão deixar-nos-ia desorientados, nadar em água salgada fazia-nos mirrar, etc...

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  3. Não posso dizer que duvide desse estudo, apenas posso deixar a minha experiência própria, onde já germinei centenas de sementes em cima do meu router e todas elas com sucesso!

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  4. sim, o co2 também faz mal, e taxamos os nível de co2 dos automóveis em vez de impor regras para exclusão de venda dos mesmos; mas apluadimos os híbridos diesel que são uma perversão, porque nos diesel, o co2, das emissões de deita (NOx, CO, PM, CxHy, SO2), é a menos poluente. mas o pessoal quer é futebol e big brother. o rei vai nú e ninguém parece querer saber do resto.

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  5. Sem dúvida organizações com interesse neutro deveriam estudar mais os efeitos das ondas de rádios sobre os seres vivos. Somos irradiados por ondas eletromagnéticas à todo o tempo e de diferentes frequências.

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