2013/05/30

Um mundo cada vez mais rendido aos "Mobile"


Estudos de mercado há muitos (e para todos os gostos), mas penso que este vai de encontro à percepção geral que a maioria das pessoas tem, e que poderá também comprovar pela sua própria utilização. Vivemos tempos curiosos e que se poderão dizer "revolucionários" na área da tecnologia e dos computadores.

Os computadores demoraram décadas a entrar em nossas casas, fazendo-o timidamente e a passo de caracol (ainda me lembro de conhecer pessoas que se interrogavam sobre qual a sua utilidade para os termos em casa). Mas, depois da era dos micro-computadores que ajudou a popularizar as suas potencialidades, e a disponibilização de sistemas operativos mais amigáveis e software mais variado, lá se foi tornando um aparelho indispensável para grande parte da população - embora muitas vezes fossem encarados apenas como máquinas de jogos... coisa que ainda se vai mantendo até aos dias de hoje, penso eu - e de forma ainda mais notória aquando da chegada da "internet".

Mas já desde então muitos sentiam a necessidade de ter um computador que não ficasse preso numa secretária. Os primeiros portáteis eram caros, pesados e limitados, mas com a evolução tecnológica na última década lá começaram a conquistar cada vez mais adeptos até conseguirem o feito de ultrapassar os PCs de secretária e tornarem-se nos computadores mais populares. Foi algo que demorou décadas... mas lá se chegou.

Agora... temos a mais recente geração de tablets que foi iniciada com o iPad. Embora tenha sido criticado por muitos que previam o seu rotundo fracasso, a verdade é que em apenas três anos(!) os tablets já conseguiram passar o número de computadores e de portáteis vendidos. É obra, e demonstra claramente a velocidade a que o mercado reage aos novos equipamentos nos dias de hoje.


Quer isto dizer que se torna bastante difícil prever o que o futuro nos trará, pois há três anos atrás, ninguém poderia imaginar que em 2013 tanto os PCs como os portáteis estariam "em risco" face a um novo concorrente que na altura nem existia.

Pondo as coisas em perspectiva, o segmento mobile começa a roubar cada vez mais protagonismo aos computadores tradicionais - que embora representem ainda um gigantesco mercado graças aos milhões de computadores "acumulados" ao longo de ano, poderão sentir também um declínio abrupto assim que os se aproximarem da sua "obsolescência" e os seus utilizadores decidirem que lhes basta um tablet para fazerem o que pretendem.

 Olhando para mercados mais recentes, como a China, os dados não enganam: há já mais pessoas a aceder à internet usando smartphones que através de computadores de secretária, e tudo indica que essa tendência irá aumentar cada vez mais nos próximos anos.


Com os tablets e smartphones a chegarem a um patamar evolutivo onde não se prevê que muito mais possa ser feito (aumentar a autonomia seria desejável, claro), os olhares voltam-se para uma nova geração de dispositivos "wearable", actualmente liderados pelo bem conhecido Glass do Google - mas que realisticamente falando precisará de mais uma ou duas gerações evolutivas até que se torne realmente em algo capaz de cativar a maioria das pessoas "comuns"- e que será apenas um de muitos outros dispositivos que irão surgir e que nos permitirão estar ligados ao mundo continuamente, sem necessidade de se segurar num ecrã com as mãos.

Os tablets já mostraram que o mundo pode mudar em menos de 5 anos; portanto... quem nos diz que daqui por mais 5 anos não estejam também eles "ultrapassados" e substituídos por uma nova geração de equipamentos?

2 comentários:

  1. http://www.pcworld.com/article/2040342/ubuntus-bug-1-report-closed-after-almost-nine-years.html

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  2. o pc nunca estará em risco enquanto os tablets não fizerem o que o pc faz. enquanto.

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