2013/06/14

A Tecnologia e a Distracção ao Volante


Mais um estudo que revela que os perigos ao volante não estão directamente relacionados com ter ou não as mãos no volante... mas sim com o nível de distracção mental que as diferentes actividades causam. Ou seja, mesmo usando-se tecnologia de reconhecimento de voz o risco pode ser elevado.

Certamente já terão passado por aquelas situações de irem ao volante e, quando dão por ela, já estão quase no destino sem saberem bem como lá chegaram. Isso é um fenómeno que se torna mais frequente caso estejam a falar ao telefone com alguém (mesmo usando sistemas "mãos-livre"), e que mostra bem que o nosso cérebro não é muito bom a fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Esse perigo aumenta ainda mais quando se tem um telemóvel na mão, e passa para níveis preocupantes no caso de tarefas como escrever um SMS, ou até ditar um email por voz!

Infelizmente nas nossas estradas não faltam exemplos das distracções causadas por este tipo de comportamento, sendo que rapidamente (e frequentemente) detectamos quando alguém vai ao volante a enviar uma mensagem, zigzagueando pela estrada fora sem qualquer noção do que o rodeia, e apenas reagindo "in extremis" quando está quase a bater em alguém ou a sair da estrada.

... Não há dúvida... venham de lá os "carros sem condutor", que assim já podemos ir descansados a ler e responder aos emails ou a visitar sites na internet sem colocar em risco as nossas vidas e a dos outros.

3 comentários:

  1. O mãos-livres vs. concentração depende também do tipo de conversa.
    Uma que enerve/irrite o condutor é do pior.
    Essa coisa do ecrã em baixo, que obriga a tirar os olhos da estrada, parece-me mortal.
    Essa do carro sem condutor para ir descansado não é para mim. Tenho um dedo que adivinha os disparates dos outros ao volante (já reparei que não é exclusivo meu porque quando faço algum não tem tido consequências), não acredito que haja nenhum sistema automático que faça isso. Isso é capaz de dar em países que se respeite os limites de velocidade, as regras de trânsito e não haja condução estúpida e agressiva.
    Agora um sistema (como o que a Apple apresentou no keynote, de integração do Siri com o automóvel) que seja só dizer: "Manda aí um SMS à minha mulher para pôr a comida na mesa que eu já estou a chegar" e que daí a pouco responda "Ela diz que não há jantar, se quiseres passa pela churrasqueira e leva um frango", isso seria um grande avanço.

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    1. acho que o que o Carlos quis fazer passar é que quando os carros sem condutor forem comuns ninguém vai ao volante para fazer estrago, o carro é controlado por computador, talvez, nesse ponto até faça parte de uma rede de transporte (tipo como no I, Robot) e aí não choca mesmo.

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  2. Epá, se o carro sem condutor bater de quem é a culpa? Do fabricante? hehe

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