2013/07/05

App Falcon dá a Volta aos Limites do Twitter


Continua a novela das apps do Twitter bem sucedidas que batem no limite dos 100 mil utilizadores/tokens que o twitter permite para as apps não oficiais. Isto faz com que um developer que tenha uma app bem sucedida e melhor que a do próprio twitter (o que não é difícil, pois a app oficial continua a deixar bastante a desejar), está automaticamente limitado à partida pois nunca poderá atingir uma percentagem apreciável de utilizadores sem a autorização do próprio Twitter.

No caso da app Falcon Pro, o seu criador já recorreu a vários métodos caricatos - desde o subir o preço da app para valores exorbitantes para que houvessem menos utilizadores a comprá-la; fazer reset aos tokens para arranjar espaço para mais alguns milhares de utilizadores que estivessem a ser gastos por pessoas que instalaram a app mas nunca a usaram, e até a tentativa de registar a App como sendo "outra" App na tentativa de poder receber mais 100 mil novos utilizadores - um método que foi bloqueado pelo Twitter. Agora, volta à carga com uma actualização que adiciona um método que ultrapassa essas limitações - e que certamente não irá agradar ao Twitter.

Com o novo Falcon Pro 2.0.4 a sugestão para os novos utilizadores é que se registem como developers no Twitter, ficando assim com acesso a um código para a app que supostamente iriam criar - e depois utilizar esse código no Falcon Pro - enganando o Twitter e ultrapassando por completo a tal limitação dos utilizadores. Se o Twitter não arranjar forma de limitar isto, quererá dizer que se arrisca a rapidamente ganhar muitos milhares de novos "developers"... tudo à custa do Falcon Pro.

2 comentários:

  1. É lamentável o que o twitter tem vindo a fazer às apps externas.
    É triste que o responsável por uma boa aplicação como esta se veja obrigado a tentar todas as formas para que a app possa ser usada e acabe no final a não lucrar com ela.

    ResponderEliminar
  2. Isto é o que acontece quando tentamos basear a nossa empresa num produto de terceiros :)

    Seja como for, provavelmente vai haver maneira do Twitter dar a volta a isto.

    ResponderEliminar