Os automóveis 100% eléctrico ainda têm um longo caminho a percorrer para que se tornam realmente competitivos face à versatilidade dos automóveis convencionais com motores de combustão interna. E isso resume-se ao facto de a tecnologia das baterias implicar que um automóvel tenha que carregar muitas centenas de quilos de baterias - e que mesmo assim a sua autonomia é uma fracção da que qualquer automóvel "antigo" faz com um depósito de combustível. Daí que tantos olhem com esperança para os veículos com fuel cells, que geram a electricidade no momento a partir de combustíveis limpos e renováveis como o hidrogénio.
O problema é que para se produzir esse hidrogénio se tem que gastar energia e esse processo acaba por libertar o indesejado CO2; e os métodos que permitem criar hidrogénio sem CO2 necessitam de mais energia que se não puder vir de fontes "limpas", significa que também está a gastar mais CO2 - na origem.
Mas agora a BASF diz ter inventado um novo método que permitirá criar hidrogénio de forma mais eficiente e que diz que tornará os automóveis a hidrogénio mais limpos que os automóveis 100% eléctricos (que vão buscar energia à rede - e onde essa rede não estiver a gerar energia de fontes renováveis).
Esperemos que sim... pois já se vai tarde para combater toda a poluição e desperdício de recursos naturais não renováveis. Por muito que custe, seria bom ver a humanidade juntar-se em torno de um objectivo comum que seria adoptar, de forma universal e global, energia de fontes renováveis de forma exclusiva. O planeta agradeceria, e as gerações futuras também.
"Ah e tal, o preço destas tecnologias e os impostos, sabe como é ... De maneiras que o hidrogénio e a gasolina fica-lhe pelo mesmo preço."
ResponderEliminarAté aposto.
Afinal qual é a tecnologia que a BASF descobriu?
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