2013/11/04

Smartphones "sem margens" com OLEDs Flexíveis


Há muito que os fabricantes têm vindo a reduzir as margens em redor dos ecrãs nos smartphones e tablets (e também televisores e monitores), chegando até ao ponto de passar os botões para a parte traseira do equipamento (como no recente LG G2) para que se pudessem poupar mais uns milímetros das margens laterais. Agora, a SEL apresenta-nos uma proposta que abandona por completo as margens, graças à utilização de um ecrã OLED flexível que pode simplesmente envolver o equipamento e fazer com que as partes laterais também sirvam de ecrã.



Muitos lembrar-se-ão ainda do protótipo que a Samsung nos mostrou no início do ano, onde um ecrã OLED dobrava-se também ligeiramente sobre um dos lados. Mas estes ecrãs da SEL parecem levar o conceito ainda mais além, envolvendo na totalidade a parte lateral do dispositivo (ou parte superior.)

Os ecrãs apresentados eram de 3.4" (960x540) e 5.4" (960x1280) com 302ppi que podem ter uma curvatura de apenas 4mm - havendo também um ecrã OLED Ultra HD de 13.5" (4K), que nos faz esperar que em breve isso passe a ser a resolução standard em qualquer tablet ou portátil (e também nos monitores de secretária e televisores).

Só resta saber se esta tecnologia está pronta para ser produzida e aplicada em escala necessária à dos equipamentos de consumo mais apetecíveis. Com os actuais smartphones e tablets a terem pouco mais por onde evoluir em termos de design, algo deste tipo poderia revitalizar o "factor desejo" que também é importante para cativar a clientela. Claro que depois temos que pensar que não bastará usar um equipamento com um ecrã assim. Seria conveniente que o sistema utilizado permitisse dar uso a este novo formato, apresentando notificações ou um interface especial adequado a um aparelho com ecrã "nas margens".

Vamos lá ver o que 2014 nos irá trazer, pois os modelos curvos que têm sido apresentados até agora (como o Samsung Curve ou o LG Flex), não trazem nada de novo.


1 comentário:

  1. Só vejo um problema. quando cair no chao será logo o ecrã a sofrer.

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