Muito temos abordado a questão da imensidade de aplicações da realidade virtual, sendo que os Oculus Rift são neste momento o sinónimo mais conhecido dessa tecnologia. E eis que vão surgindo notícias que demonstram que efectivamente a realidade virtual poderá estar bem mais próxima do consumidor comum do que se pensa.
O próximo documentário de David Attenborough será gravado a 360º, permitindo a imersão total de um espectador que tenha uns Oculus Rift. Em vez de estarmos limitados a ver aquilo que se passa num ecrã, mesmo que seja um ecrã gigante Ultra HD de 84" que é uma autêntica janela hiper-realista, os Rift permitem-nos passar "para dentro" da imagem. Em vez de olharmos para o ecrã podemos olhar para cima, baixo, para os lados, e até para o que se passa atrás de nós. Claro que isso obriga também a outras considerações na montagem e produção dos conteúdos, para que um filme ou documentário não se transforme numa experiência que termina com os espectadores enjoados e a correr para a casa de banho... mas o potencial para a revolução na forma como vemos/sentimos televisão, é inegável.
A nova versão dos Rift para developers já resolve muitos dos aspectos que dissemos que tinham que ser melhorados, e agora que foram comprados pelo Facebook, não deverá faltar capital e "peso" para que o desenvolvimento possa avançar a ritmo ainda mais acelerado. Antes da aquisição a Oculus VR dizia que um modelo para o público estava ainda a dois anos de distância... esperemos que agora esse prazo possa ter sido reduzido.
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