2014/05/04

Como a Audi testa os sistemas eléctricos dos novos carros


Em tempos, um automóvel era um veículo puramente mecânico, e onde a electrónica era algo que nem fazia sentido. Hoje em dia passa-se precisamente o oposto: um automóvel é um autêntico computador sobre rodas, e como em todos os computadores, é essencial garantir que tudo funcione bem e sem erros.



Para a Audi, isso é sinónimo de bancadas de testes onde todos os sistemas electrónicos e eléctricos de cada novo carro são postos à prova. Para o novo Audi TT, que terá uma aposta ainda mais forte na electrónica, com um novo painel de instrumentos inteiramente digital, isso é essencial para garantir que quando chegar aos clientes, todo e cada botão irá fazer aquilo que é suposto.


O painel de instrumentos do novo TT é um ecrã que pode adoptar múltiplas configurações. No modo principal temos os indicadores de velocidade e rotação em destaque e com uma pequena secção central para mostrar informação adicional; mas é possível fazer crescer essa secção central para mostrar mais informação, reduzindo-se o tamanho dos mostradores de velocidade e rotação.


Para quem estiver preocupado com a possibilidade de um bug no sistema multimédia poder interferir com as funções vitais do veículo, estes sistemas são independentes (usando dois processadores Nvidia Tegra), de modo a que qualquer problema no sistema mais complexo de gestão de conteúdos multimédia e apps nunca ponha em risco as operações básicas do veículo.



No novo Audi TT até os botões de climatização e controlo terão displays integrados (pelo menos, nas versões mais equipadas, uma vez que na bancada de testes vemos que também permanecem os botões "clássicos").



Esperemos que todos estes testes sejam proveitosos e garantam que os futuros donos destes Audi TT tenham que lidar com problemas de bug informáticos. É que se nos nossos smartphones já é raro o dia em que uma qualquer actualização de uma qualquer app não nos chegue com a habitual descrição "bug fixes"; nos automóveis isso será algo que todos os condutores preferirão não ver (embora me pareça que isso seja algo cada vez mais inevitável.)

E vocês, se tiverem carros carregados de electrónica, já apanharam ou tiveram que lidar com algum bug?

4 comentários:

  1. Anónimo4/5/14 15:49

    Bugs num carro? Pao nosso, hoje em dia. A Citroen C5 II Break dos meus pais, assim que comprada, passado uns dias, começou a aparecer um erro no quadrante a avisar que tinha avaria no sistema de ABS e ESP, ficando as luzes destes sistemas acessas. na marca foram limpos os erros e feita uma actualizaçao à centralina.

    Nos 1.6 TDI do grupo Volkswagen, foi feita uma actualizaçao à centralina para melhorar o funcionamento do filtro de particulas, que muitos proprietarios queixavam-se de perca de potencia do motor e ralenti alto quando o filtro de particulas regenerava. Tambem no grupo VAG, houve varias actualizaçoes à centralina da caixa DSG para resolver problemas e melhorar o seu funcionamento.

    Hoje em dia, qualquer carro que seja assistido na marca, a quando da revisao, é feita uma actualização à centralina para resolver problemas ou melhorar funcionamento de determinado sistema, é algo corriqueiro na industria automóvel. Ja para nao falar que, numa avaria, a primeira coisa a ser testada é o sistema eléctrico do carro.

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  2. Concordo, avarias desse género é o que mais chateia nos carros de hoje em dia.

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  3. A questão é se eu começo a ter problemas e dizem-me que é um bug e que foi actualizado o software, então não devo pagar a intervenção!
    Mas o que acontece, é que existem problemas deste tipo que vêm de origem, e mais tarde ainda temos de pagar para nos o resolverem.

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  4. Anónimo4/5/14 23:42

    É perfeitamente compreensivel que com mais tecnologia haja alguns bugs iniciais mas por norma nada de especial, e no futuro pode se actualizar. Nao conheco nenhuma marca que cobre pelos updates mas claro que faze-lo automaticamente depende do stand e qualidade de servico. Erros como esse da Citroen nunca presenciei, mas conhecendo a marca como conheco, apesar de menos frequentes...aparecem sempre (entao na Renault nem se fala)

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