2014/05/08

Google Classroom quer facilitar a vida aos professores


O Google quer simplificar a vida aos professores e está a lançar uma nova ferramenta para isso: o Google Classroom.

Sempre que falo com alguns professores que conheço fico pasmado com a quantidade de trabalho "manual" que continuam a ter que fazer, e que muito bem poderia/deveria ser automatizado para que tivessem tempo para se dedicarem ao que realmente importa. Este Google Classroom é uma ferramenta que pretende fazer isso, simplificando o processo de criação de testes digitais que podem ser automaticamente enviados para os alunos, e geridos de forma simplificada para que o professor possa acompanhar o progresso de cada estudante e comunicar com os que precisarem de ajuda.

É certo que os apologistas da privacidade e separação de dados poderão argumentar se não será um risco dar ao Google ainda mais informação do que aquela que já dispõe - e que levado ao extremo permitiria-lhes criar um perfil do desenvolvimento de cada estudante, as suas notas, aptidões, que tempo demoraram a resolver problemas, etc. Mas parece-me que neste momento será mais benéfico garantir que os professores não desperdiçam tempo em tarefas "de gestão" e que se possam concentrar realmente em ensinar.

6 comentários:

  1. Isto não será uma espécie de moodle? Talvez com mais algumas funções, mas penso que a ideia de ambos é identifica.
    Mas não deixa de ser interessante ver a google a apostar cada vez mais na educação.

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  2. E vai ajudar a vnder ChromeBooks às escolas... e bem.

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  3. A Khan Academy já oferece isto há algum tempo: http://www.cbsnews.com/videos/khan-academy-the-future-of-education-50121400/

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  4. Todo o investimento que fôr feito na área da educação será sempre bem vindo

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  5. E não só. Existe ainda o Sapo Campus (campus.sapo.pt) que além de ser gratuito é Português!

    Penso que contém até mais funcionalidades que esta nova ferramenta da Google. Mas como é estrangeiro tem "analises" públicas :)

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  6. Infelizmente o problema não é falta de soluções "técnicas", é falta de professores que o sejam verdadeiramente.

    O que mais vejo são professores-dinaussauro, acomodados à sua forma de ensinar a tentar restringir todo o uso de ferramentas (máquinas gráficas) com a justificação que são cábulas.

    Acho insólito que as universidades que, historicamente, sempre foram um local privilegiado para espreitar o futuro, hoje sejam uma fotografia do passado. Nada mais ilustrativo que estar em salas de aula, com alunos cheios de tablets e portáteis com professores a escrever a giz ou a usar retroprojectores de acetatos.

    Disclaimer: isto é a minha realidade em duas instituições de ensino que frequentei (FCT e IST) e em mais algumas, poucas, que conheci, em cursos de engenharia.

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